quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Você é o que deseja ser


Você é o que deseja ser

João era um importante empresário. Morava em um apartamento de cobertura, na zona nobre da cidade.
Ao sair pela manhã, deu um longo beijo em sua amada, fez sua oração matinal de agradecimento a Deus pela sua vida, seu trabalho e suas realizações.
Tomou café com a esposa e os filhos e os deixou no colégio. Dirigiu-se a uma das suas empresas.
Cumprimentou todos os funcionários com um sorriso. Ele tinha inúmeros contratos para assinar, decisões a tomar, reuniões com vários departamentos, contatos com fornecedores e clientes.
Por isso, a primeira coisa que falou para sua secretária, foi: Calma, vamos fazer uma coisa de cada vez, sem stress.
Ao chegar a hora do almoço, foi curtir a família. À tarde, soube que o faturamento do mês superara os objetivos e mandou anunciar a todos os funcionários uma gratificação salarial, no mês seguinte.
Conseguiu resolver tudo, apesar da agenda cheia. Graças a sua calma, seu otimismo.
Como era sexta-feira, João foi ao supermercado, voltou para casa, saiu com a família para jantar.
Depois, foi dar uma palestra para estudantes, sobre motivação.
Enquanto isso, Mário, em um bairro pobre de outra capital, como fazia todas as sextas-feiras, foi ao bar jogar e beber.
Estava desempregado e, naquele dia, recusara uma vaga como auxiliar de mecânico, por não gostar do tipo de trabalho.
Mário não tinha filhos, nem esposa. A terceira companheira partira, cansada de ser espancada e viver com um inútil.
Ele morava de favor, num quarto muito sujo, em um porão. Naquele dia, bebeu, criou confusão, foi expulso do bar e o mecânico que lhe havia oferecido a vaga em sua oficina, o encontrou estirado na calçada.
Levou-o para casa e depois de passado o efeito da bebedeira, lhe perguntou por que ele era assim: Sou um desgraçado, falou. Meu pai era assim. Bebia, batia em minha mãe.
Eu tinha um irmão gêmeo que, como eu, saiu de casa depois que nossa mãe morreu. Ele se chamava João. Nunca mais o vi. Deve estar vivendo desta mesma forma.
Na outra capital, João terminou a palestra e foi entrevistado por um dos alunos: Por favor, diga-nos, o que fez com que o senhor se tornasse um grande empresário e um grande ser humano?
Emocionado, João respondeu: Devo tudo à minha família. Meu pai foi um péssimo exemplo. Ele bebia, batia em minha mãe, não parava em emprego algum.
Quando minha mãe morreu, saí de casa, decidido que não seria aquela vida que queria para mim e minha futura família. Tinha um irmão gêmeo, Mário, que também saiu de casa no mesmo dia. Nunca mais o vi. Deve estar vivendo desta mesma forma.
                                                                       *    *    *
O que aconteceu com você até agora não é o que vai definir o seu futuro e, sim, a maneira como você vai reagir a tudo que lhe aconteceu.
Não lamente o seu passado. Construa você mesmo o seu presente e o seu futuro.
Aprenda com seus erros e com os erros dos outros.
O que aconteceu é o que menos importa. Já passou.
O que realmente importa é o que você vai fazer com o que vai acontecer.
E esta é uma decisão somente sua. Você decide o seu dia de amanhã. De tristeza ou de felicidade. De coisas positivas ou de amargura, sem esperança.
Pense nisso! Mas pense agora!
Com base em texto de autoria ignorada

Quando Deus criou as mães


Quando Deus criou as mães
Diz uma lenda que o dia em que o bom Deus criou as mães, um mensageiro se acercou Dele e Lhe perguntou o porquê de tanto zelo com aquela criação.
Em quê, afinal de contas, ela era tão especial?
O bondoso e paciente Pai de todos nós lhe explicou que aquela mulher teria o papel de mãe, pelo que merecia especial cuidado.
Ela deveria ter um beijo que tivesse o dom de curar qualquer coisa, desde leves machucados até namoro terminado.
Deveria ser dotada de mãos hábeis e ligeiras que agissem depressa preparando o lanche do filho, enquanto mexesse nas panelas para que o almoço não queimasse.
Que tivesse noções básicas de enfermagem e fosse catedrática em medicina da alma. Que aplicasse curativos nos ferimentos do corpo e colocasse bálsamo nas chagas da alma ferida e magoada.
Mãos que soubessem acarinhar, mas que fossem firmes para transmitir segurança ao filho de passos vacilantes. Mãos que soubessem transformar um pedaço de tecido, quase insignificante, numa roupa especial para a festinha da escola.
Por ser mãe deveria ser dotada de muitos pares de olhos. Um par para ver através de portas fechadas, para aqueles momentos em que se perguntasse o que é que as crianças estão tramando no quarto fechado.
Outro par para ver o que não deveria, mas precisa saber e, naturalmente, olhos normais para fitar com doçura uma criança em apuros e lhe dizer: Eu te compreendo. Não tenhas medo. Eu te amo, mesmo sem dizer nenhuma palavra.
O modelo de mãe deveria ser dotado ainda da capacidade de convencer uma criança de nove anos a tomar banho, uma de cinco a escovar os dentes e dormir, quando está na hora.
Um modelo delicado, com certeza, mas resistente, capaz de resistir ao vendaval da adversidade e proteger os filhos.
De superar a própria enfermidade em benefício dos seus amados e de alimentar uma família com o pão do amor.
Uma mulher com capacidade de pensar e fazer acordos com as mais diversas faixas de idade.
Uma mulher com capacidade de derramar lágrimas de saudade e de dor mas, ainda assim, insistir para que o filho parta em busca do que lhe constitua a felicidade ou signifique seu progresso maior.
Uma mulher com lágrimas especiais para os dias da alegria e os da tristeza, para as horas de desapontamento e de solidão.
Uma mulher de lábios ternos, que soubesse cantar canções de ninar para os bebês e tivesse sempre as palavras certas para o filho arrependido pelas tolices feitas.
Lábios que soubessem falar de Deus, do Universo e do amor. Que cantassem poemas de exaltação à beleza da paisagem e aos encantos da vida.
Uma mulher. Uma mãe.
*   *   *
Ser mãe é missão de graves responsabilidades e de subida honra. É gozar do privilégio de receber nos braços Espíritos do Senhor e conduzi-los ao bem.
Enquanto haja mães na Terra, Deus estará abençoando o homem com a oportunidade de alcançar a meta da perfeição que lhe cabe, porque a mãe é a mão que conduz, o anjo que vela, a mulher que ora, na esperança de que os seus filhos alcancem felicidade e paz.
Redação  Espírita

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Deus é a força que a tudo rege

Folheando uma revista sem prestar atenção a nada do que la esta escrito, Aisha se deparou com uma imagem que lhe chamou a atenção, uma mãe segurando um bebê com carinho,havia muita paz e muita alegria naquela cena, Aisha se entristeceu ao ver a cena pois sabia que nunca poderia ter um filho pois era estéril devido a sequelas recentemente deixadas por  um câncer no colo do útero, quase que instantaneamente uma lagrima lhe percorreu a face.
Aisha foi para seu quarto repousar e tentar esquecer os dias de sofrimento,mas não conseguia deixar de pensar no desejo ardente de ser mãe de ter alguém para chamar de filho trocar caricias e os sentimentos mais puros que existem entre mãe e filho.
Ouviu a porta do quarto se abrir e viu Abnacer entrando,ele vendo a esposa na cama logo notou que ela tivera uma recaída. Abnacer era um homem carinhoso muito dedicado a tudo que fazia um bom marido e um ótimo profissional.
Abnacer era obstetra ajudara a trazer centenas de crianças ao mundo,mas não podia ser pai devido ao problema de Aisha,mas nunca se deixou abater,era um homem de pulso firme e nunca havia perdido as esperanças,nascera em um lar humilde onde desde criança lhe fora ensinado a exercitar sua fé para aquilo que diante de seus olhos lhe parecia impossível.
Recordando-se dos ensinamentos de sua mãe, olhou para Aisha e disse: Vida minha porque vejo a tristeza em seus olhos?
-Porque hoje novamente me dei conta de que nunca serei mãe,nunca poderei segurar um bebê em meus braços e dar a ele todo o amor que tenho sonhado.
Abnacer ficou em silencio por alguns instantes e respondeu: Aisha quando eu era criança  tínhamos  uma vida muito precária,muitas vezes quase chegava a faltar o alimento mas minha mãe sempre nos ensinou que Gayatri é a adi shakti (a Força Primordial). Com esta força ambos os mundos, senciente e não-sencientes (vida e matéria), derivam os seus movimentos (gati) força ou inspiração, e resultam em desenvolvimento e progresso. Do mesmo modo que podemos sintonizar uma rádio girando um botão, podemos estabelecer um contato, usando de nossa força espiritual, com a energia sutil de Gayatri para a aquisição de todo e qualquer benefício - material, psicológico ou espiritual.Assim sendo mamãe nos ensinou  a nunca esmorecer  e sempre que queríamos algo pedíamos com fé e  Ishvara (Deus em Hindu) nos atendia, então peça a Ele vida minha assim como a muito venho pedindo,ele certamente nos ouvirá.
Após dizer estas palavras,Abnacer beijou Aisha na face e teve que sair em seguida para atender um chamado de urgência.
Aisha logo viu que Abnacer tinha razão seu sofrimento era tanto que a estava consumindo,decidiu então meditar  colocou-se na posição para a meditação e entoou as seguintes palavras.


Om Bhur Bhuvah Swah, Tat Savitur Varenyam
Bhargo Devasya Dheemahi, Dhiya Yo Nah Prachodayat


Significado: Nós meditamos sobre a Glória da Divindade que criou o universo, que é digna de toda a adoração e que se manifesta como Conhecimento e Luz, removendo os erros e a ignorância. Que Ela ilumine nossas mentes.


Após a meditação Aisha se sentira mais leve e confiante e tornou a repousar caindo em um sono profundo como à muito não tivera.
Abnacer chegando no hospital para atender o chamado de urgência se deparou com uma situação muito triste,uma paciente estava tendo convulsões durante o parto,logo foi diagnosticado uma eclampsia. Abnacer se apressou para fazer o parto para tentar salvar a vida do bebê e da jovem mãe  Aditi.
Abnacer fez um incisão precisa enquanto sua equipe prestava assistência a Aditi.
O bebê nasceu saudável era um menino, Aditi viu o bebê em meio as convulsões e sorriu pacificamente,tornou o olhar fraco e quase sem voz para Abnacer e disse: Tome-o leve e crie para si,por favor cuide bem do meu filho chame-o de "Jaysukh" Significa: "O Prazer da Vitória"  prometa-me doutor não tenho familia,quero que meu filho tenha uma familia e seja amado para que eu possa partir em paz. Você vai ficar bem disse Abnacer.
Prometa doutor prometa-me por favor estou ficando sem forças, esta bem eu prometo Aditi,após dizer ouviu-se o silêncio e a jovem Aditi partiu para o mundo espiritual.
Abnacer levou o pequeno Jaysukh para casa vendo Aisha vir correndo ao seu encontro colocou o bebê em seus braços que o recebeu com um sorriso e  disse: Eis aqui a resposta de Ishvara(Deus)


***
Nenhuma folha cai do galho de uma árvore sem que não seja da vontade de Deus.
Deus escreve certo por linhas tortas,Deus sabe oque faz.
Quantas vezes não ouvimos isso ou dizemos isso para alguém em um momento de tristeza ou desespero.
A verdade é que Deus é a força que a tudo rege  e vai encaixando as peças como em um grande quebra-cabeças que é a vida ,peça por peça vão sendo colocadas em seus devidos lugares, por isso as vezes se ganha perdendo e se perde ganhando.Pense Nisso!

(Cléo Merello)

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

O Pouco com Deus é Muito

Sentada dentro de seu carro à espera de seu marido que estava para sair do trabalho,Clarice pensava em como pagar as contas no fim do mês, o começo das aulas se aproximavam e já calculava quanto teria de gastar com o material escolar para seus filhos.


O desanimo lhe abateu a face e começou a pensar no quanto sua situação financeira estava difícil, estava quase no final do mês e seus mantimentos estavam acabando,não havia como não se preocupar.
Ainda embriagada em seus sentimentos de angustia e suas preocupações, viu uma mulher passar empurrando um carrinho de bebê com mais duas crianças, acompanhou com o olhar vendo apenas a cena mas o foco estava em sua situação financeira que estava por um fio.
Começou a desfazer seus pensamentos quando viu que aquela mulher voltava em sua direção,preocupou-se ainda mais pois de longe viu que não era nenhuma pessoa conhecida.
A mulher parou diante de Clarice cumprimentou-a , boa tarde disse a mulher.
-Boa tarde respondeu Clarice em tom interrogativo...
-Desculpe incomoda-la mas não faria isso se o assunto não fosse de extrema urgência.
-Clarice preocupou-se ainda mais e foi logo dizendo: Diga por favor!
-Tenho HIV meu marido me abandonou com 3 filhos pequenos,não consigo emprego devido a minha doença e hoje não tenho oque dar de comer aos meus filhos,estou desesperada e saí hoje sem rumo para pedir ajuda,por favor me ajude não sei oque fazer!
-Clarice paralisada sem saber oque fazer ou oque dizer respirou fundo fez uma analise rápida da situação e perguntou.Qual é o seu nome?
-Meu nome é Thereza disse a mulher.


Clarice foi tomada por um turbilhão de sentimentos e pensamentos e não sabia como reagir e se recusava a negar ajuda e ao mesmo tempo pensava... ajudar como? se a sua situação atualmente também não era das melhores.
Mas se comoveu ao ver a garra de uma mãe para alimentar seus filhos,Clarice então respondeu: Agora comigo nada tenho da-me teu endereço verei oque posso fazer, pois viu a verdade nos olhos de Thereza.


Thereza agradeceu lhe passou o endereço de sua casa mas continuou seu caminho com um olhar triste  com a sensação de que seu pedido ainda não fora atendido.


Clarice então começou a povoar seus pensamentos com soluções para resolver os problemas daquela mulher,por alguns instantes esqueceu de seus próprios problemas,mas não sabia como proceder pois não dispunha naquele dia de recursos para fazer este bem.
Quando levantou o olhar viu seu marido chegando tentou mostrar um sorriso como fazia todos os dias porém não foi satisfatório.Rômulo logo viu uma tristeza em seu olhar, cumprimentou-a com um beijo seguido da pergunta; Oque aconteceu?


Clarice respondeu com outra pergunta;Se ajudarmos alguém com mantimentos hoje vamos ficar mais pobres?
Rômulo sorriu em tom de brincadeira e disse: Na atual situação em que estamos certamente que sim, pois sabes que não dispomos de recursos para isso,mas porque perguntas?


Clarice contou-lhe o ocorrido nos detalhes, Rômulo preocupou-se ao ouvir que Thereza tinha 3 filhos pequenos e disse a Clarisse: Espere aqui no carro vou ver oque consigo.


Rômulo saiu em direção ao supermercado que ficava do outro lado de uma pequena praça, 30 minutos se passaram quando Clarice  avistou Rômulo saindo com uma caixa de mantimentos, de longe Clarice sorriu aliviada.
Rômulo colocou a caixa no porta malas do carro e disse:Espere que vou buscar o restante ainda tem mais, falei com o proprietário do supermercado que se  prontificou em doar também uma parte.
Clarice ficou orgulhosa e surpresa com a  atitude do marido,pois não esperava.


Depois de guardar os mantimentos no carro foram para casa, chegando em casa, Clarisse dividiu tudo  oque tinha em sua dispensa em partes iguais, juntou suas economias que também eram poucas e comprou algumas caixas de leite.


Estando tudo pronto Clarice rumou para o endereço que Thereza havia lhe dado.
Chegando la se deparou com uma casa simples e humilde porém com a organização e limpeza Clarice logo viu que Thereza era uma boa mãe.


Thereza ao ver Clarice parecia não acreditar, abriu um sorriso de orelha a orelha e lhe deu um forte abraço.
Clarice abriu o porta malas do carro e disse:Foi oque conseguimos arrumar espero que ajude.
Thereza não conseguiu conter as lagrimas levou as duas mãos a cabeça e agradeceu a Deus por ter ouvido suas preces, abraçou novamente Clarice que tentou segurar as lagrimas porém não se conteve... As crianças... Quando viram os biscoitos se agarraram nos pacotes e saíram correndo para abrir e se deliciarem.Thereza disse:Eles haviam me pedido mas eu tinha dinheiro para comprar.


***
E assim aquela necessidade foi suprida naquele dia, paremos e pensamos por um instante.Diante de suas reclamações,diante de suas preocupações. È por acaso seu problema maior do que o de Thereza?
Clarisse e Rômulo não tinham de onde tirar para ajudar  entretanto foram os únicos que ajudaram e fizeram a diferença na vida desta mulher que naquele  dia não teria oque dar de comer a seus pequeninos.
Inúmeras foram as portas que ao bater a pobre mulher obteve um "não" como resposta,em meio ao preconceito,em meio a soberba as pessoas fecham suas portas não se importando com oque acontece do lado de fora.
Faça um analise de si mesmo e veja como esta tratando as pessoas que batem a sua porta.

Com Base em um fato real,os nomes foram trocados para preservar a privacidade dos mesmo.
(Cléo Merello)





terça-feira, 4 de outubro de 2011

Sou o que somos


Todos temos sempre algo mais a aprender. Não somos pessoas acabadas às quais nada mais possa ser acrescentado.
É por isso que os que temos ouvidos de ouvir e olhos de ver nos encantamos com as pérolas que descobrimos em toda parte.
Quando menos se espera, eis uma preciosidade a se apresentar.
Não foi diferente com um antropólogo que foi à África com o objetivo de estudar usos e costumes tribais. Concluída sua tarefa, aguardava o transporte que o conduziria ao aeroporto, de retorno ao lar.
Observando as crianças que brincavam, resolveu propor uma brincadeira-desafio.
Adquiriu doces variados e os colocou em um cesto, com um belo laço de fita, debaixo de uma árvore.
Aí, chamou as crianças e lhes disse que quando ele gritasse a palavra: Já!, elas deveriam correr até o cesto.
O vencedor ganharia todas as guloseimas que ele continha.
As crianças se posicionaram na linha demarcatória que ele desenhou no chão e esperaram pelo sinal combinado. Quando ele disse Já!, elas se deram as mãos e saíram correndo em direção à árvore. Chegando lá, começaram a distribuir os doces entre si e a comerem felizes.
O antropólogo foi ao encontro delas e lhes perguntou por que tinham ido todas juntas se uma só poderia ficar com tudo que havia no cesto e, assim, ganhar muito mais doces.
Elas simplesmente responderam: Ubuntu, tio. Como uma de nós  poderia ficar feliz se todas as outras estivessem tristes?
*   *   *
Ubuntu é uma antiga palavra africana, cujo significado é humanidade para todosUbuntutambém quer dizer sou o que sou devido ao que todos nós somos.
Que bela filosofia! Totalmente acorde ao amor ao próximo como a si mesmo, ensinado por Jesus.
Como posso ser feliz tendo tanto se meu irmão padece fome e frio?
Como posso ser feliz enquanto meu irmão padece por falta de medicamentos?
Por que devo desejar tudo para mim e não deixar nada para meu irmão?
Verifiquemos como, em tantas oportunidades, nós mesmos, na qualidade de pais, incentivamos nossos filhos a apanharem tudo que podem para si.
Basta que recordemos das festinhas, onde são distribuídos brindes e guloseimas.
Alguns pais chegam a entrar na brincadeira para conseguir algo mais para os seus filhos.
Estamos incentivando o egoísmo em detrimento do amor ao próximo, do partilhar, do ficar feliz repartindo com o outro.
Isso é um grande promotor do tudo para mim, sem me importar com o semelhante.
Pensemos nisso e principiemos a vivenciar mais o partilhar, o dividir, ensinando ao demais,colegas de trabalho, nossos filhos, desde pequeninos, a assim proceder.
Recordemos que todos ansiamos por um mundo melhor, mais justo. Façamos a nossa parte, desde o hoje.
Com base no fato narrado pela jornalista Lia Diskin, no Festival Mundial da Paz, em Florianópolis, SC, no ano de 2006.

domingo, 2 de outubro de 2011

Vantagens de ser uma boa pessoa



A história extra-oficial, aquela que corre de boca em boca mas não é registrada em livros, criou uma expressão popular na região das Missões, no estado do Rio Grande do Sul. Segundo a cultura local, os primeiros jesuítas europeus que construíram com os índios guaranis os Sete Povos das Missões, costumavam aplicar uma tática de doutrinação religiosa, ou seja, esculpiam na madeira imagens do tamanho de uma pessoa. Essas imagens representavam alguns santos da Igreja Católica e eram ocas. Colocadas em lugares estratégicos, os padres encarregados pela catequização costumavam entrar nessas imagens ocas e falar aos índios como se fossem os próprios santos transmitindo suas mensagens.

Vantagens de ser uma boa pessoa
Verdade ou não, o "santinho do pau oco" virou expressão popular que caracteriza o indivíduo que passa uma imagem de "santo", mas que na verdade, "por dentro" é uma outra pessoa. Não é o caso, é óbvio, da pessoa que pratica o bem sem olhar a quem, porque assumir a prática do amor fraternal exige transparência de sentimentos onde não há lugar para o fingimento ou a representação.

Nesse sentido, não precisamos ser santos ou beatos para afirmar o bem em nossas vidas. Basta deixar fluir a energia do amor que trazemos internalizada em forma de centelha divina...

Essa fagulha, quando acesa em forma de chama interior, tem o poder de transformar realidades através do exercício da caridade, da cura, da proteção espiritual, do autoconhecimento e do progresso espiritual.

Portanto, praticar o bem sem interesses ou segundas intenções, tem vantagens que não imaginamos, porque vivemos em um mundo onde o sofrimento, associado à esperteza, limita a nossa visão para o que é puro e transparente nas relações interpessoais.

Por este motivo, as crianças despertam em nós a ternura e a pureza esquecidas em algum lugar do passado. São elas a referência e a esperança de um mundo onde os bons sentimentos possam ser compartilhados no convívio social. Porém, para compartilhar bons sentimentos, precisamos exercitá-los no dia-a-dia de nossas vidas, porque toda mudança interior, por mais gradual que seja, exige adaptação e troca de energia áurica, que é o campo energético ao nosso redor que informa ao Universo se somos ou não seres amorosos.

O grande desafio para quem pretende, aos poucos, trocar a sua energia áurica, é manter-se focado no bem. Tarefa difícil quando se vive eu uma sociedade competitiva, cuja orientação e filosofia induzem a ser esperto para levar vantagem sobre o outro.

No entanto, estamos falando de "vantagens" fundamentadas em bens eternos e não bens perenes que acabam-se com o passar do tempo. Estamos falando de transparência de atitudes e de sentimentos elevados, e não de títulos, status social ou aparências.
Trilhar o caminho da verdade de cada um exige, acima de tudo, perseverança no bem. Esse caminho nos leva à cura de nossos males e à conquista do equilíbrio bio-psíquico-espiritual que contempla um estado de saúde integral, idealizado pelas religiões de fé raciocinada, pela filosofia, medicina e psicologia.

Ser ou tornar-se uma boa pessoa, não exige, necessariamente, vínculo religioso ou abstinência de certos prazeres mundanos, como a diversão, o lazer e a prática do sexo, entre outros, que são inerentes à pessoa humana e importantes à sensação de bem-estar e equilíbrio.
O indivíduo focado no bem cultiva a bondade dentro e fora de si mesmo, sem fazer alarde ou uso pessoal desse instrumento que lhe é inato e natural, pois, como aprendiz que é, aprende a cada lição de vida algo novo a respeito de sua condição de homem de bem.

No contexto social em que interage a pessoa de bons sentimentos, podemos relacionar algumas vantagens que ela acumula com a sua prática desinteressada.
É o que veremos a seguir.

Em processo de libertação da energia da maldade, que turva visões e endurece corações, a pessoa de bem ilumina o seu próprio caminho;
Como possui luz própria e foco no bem, o seu campo áurico passa a ser o reflexo de sua alma;
Com o cultivo da simplicidade, a paz interior torna-se garantia da colheita de bons frutos;
Com o coração em processo de pacificação, as somatizações orgânicas e as psicosomatizações tendem a desaparecer, assim como as doenças em geral;
Com o autoconhecimento proporcionado pela reforma interior (íntima), dúvidas ou questionamentos a respeito da vida e da morte, começam a ser elaborados através de respostas que fluem pela intuição, que é um canal ligado à espiritualidade superior;
Com a perseverança no bem, a percepção do "caminho do meio" que é a sensação de equilíbrio vital, é incorporada ao âmbito das percepções normais. Dessa forma, ao possuir uma referência básica, o indivíduo tende a "recair" cada vez menos em relação aos "altos e baixos" característicos da condição humana no planeta Terra.
Enfim, as conquistas adquiridas pela alma que cultiva sentimentos elevados, relacionam-se, íntimamente, aos valores do espírito. Sem esquecermos, é evidente, que cada espírito reencarnado possui um ego e um corpo físico que precisam ser considerados no contexto vital. Caso contrário, estaremos negligenciando a nossa natureza corpórea, que necessita de sensações prazeirosas para se sentir bem no mundo em que vivemos.

Por Flávio Bastos