quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Rápida passagem

Rápida passagem
Conta-se que no século passado, um turista americano foi à cidade do Cairo, no Egito. Seu objetivo era visitar um famoso rabino.
O turista ficou surpreso ao ver que o rabino morava num quarto simples, cheio de livros. As únicas peças de mobília eram uma mesa e um banco.
Onde estão os seus móveis? Perguntou o turista.
E o rabino bem depressa perguntou também:
Onde estão os seus?
Os meus? Disse o turista. Mas eu estou aqui de passagem.
Eu também. Falou o rabino.
* * *
A vida na Terra é somente uma passagem. No entanto, vivemos como se fôssemos ficar aqui eternamente.
A grande preocupação é amontoar coisas. São casas na cidade, na praia, no campo, no Exterior.
Vários carros de cores, marcas e potências diferentes, para ocasiões diversas. Inúmeras roupas, dezenas de calçados, prédios, terrenos, joias. Quanto mais se possui, mais se deseja.
Justo que o homem anseie pela casa confortável, vestimenta adequada à estação, boa alimentação.
Tudo isso faz parte da vida material. São coisas necessárias para nos manter e podermos gozar de relativa segurança.
Entretanto, por que ajuntar tantas coisas, utilizando um tempo enorme em trabalho constante, sem nos preocuparmos com a vida do Espírito?
De um modo geral, afirmamos que não temos tempo para orar, para ler e estudar a respeito do mundo espiritual, do porquê nascemos e vivemos.
Nossa preocupação é exclusivamente no campo profissional, para ter sucesso, ganhar sempre mais.
Essa maneira de pensar é tão forte em nós que, ao auxiliarmos nossos filhos a se decidirem por essa ou aquela profissão, costumeiramente sugerimos que eles escolham a mais rendosa. Aquela profissão que, num tempo muito curto, trará excelente retorno.
Preocupamo-nos com as notas da escola, com seu desempenho nos esportes, nas artes.
Tudo muito correto! Mas, e quanto ao Espírito? Quando teremos tempo para lhes falar de Deus, da alma, de Jesus, da lei de amor?
Quando nós mesmos teremos tempo para frequentar um templo religioso? Para ajuntar tesouros espirituais, trabalhando as virtudes em nós?
Lembremos que a vida no corpo é uma passagem apenas.
Vivamos bem mas, de forma sábia, também cultivemos as coisas do Espírito, preparando a nossa vida para além da tumba.
* * *
A vida espiritual é a verdadeira vida. A vida terrena é breve e tem por objetivo o progresso do Espírito.
Estamos na Terra exatamente como alguém que chegasse de um lugar distante, parasse em uma determinada estação, ali permanecesse por um tempo e, depois, tomasse a condução de volta ao ponto de origem.
Assim são as nossas idas e vindas da Pátria espiritual para a Terra e daqui para lá.
Por esse motivo asseverou Jesus na parábola do homem que encheu os seus celeiros e se preparou para aproveitar tudo, ao máximo: Louco. Ainda esta noite a morte virá te buscar a alma.


Com base em conto do
livro Histórias da alma, histórias do coração, de Christina
Feldmann e Jack Kornfield

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

O abraço


O abraço
Estudos têm revelado que a necessidade de ser tocado é inata no homem. O contato nos deixa mais confortáveis e em paz.
O Dr. Harold Voth, psiquiatra da Universidade de Kansas, disse: O abraço é o melhor tratamento para a depressão.
Objetivamente, ele faz com que o sistema imunológico do organismo seja ativado.
Abraçar traz nova vida para um corpo cansado e faz com que você se sinta mais jovem e mais vibrante.
No lar, um abraço todos os dias reforçará os relacionamentos e reduzirá significativamente os atritos.
Helen Colton reforça este pensamento: Quando a pessoa é tocada, a quantidade de hemoglobina no sangue aumenta significativamente. Hemoglobina é a parte do sangue que leva o suprimento vital de oxigênio para todos os órgãos do corpo, incluindo coração e cérebro.
O aumento da hemoglobina ativa todo o corpo, auxilia a prevenir doenças e acelera a recuperação do organismo, no caso de alguma enfermidade.
É interessante notar que reservamos nossos abraços para ocasiões de grande alegria, tragédias ou catástrofes.
Refugiamo-nos na segurança dos abraços alheios depois de terremotos, enchentes e acidentes.
Homens, que jamais fariam isso em outras ocasiões, se abraçam e se acariciam com entusiasmado afeto, depois de vencerem um jogo ou de realizarem um importante feito atlético.
Membros de uma família, reunidos em um enterro, encontram consolo e ternura uns nos braços dos outros, embora não tenham o hábito dessas demonstrações de afeição.
O abraço é um ato de encontro de si mesmo e do outro. Para abraçar é necessário uma atitude aberta e um sincero desejo de receber o outro.
Por isso, é fácil abraçar uma pessoa estimada e querida. Mas se torna difícil abraçar um estranho.
Sentimos dificuldade em abraçar um mendigo ou um desconhecido. E cada pessoa acaba por descobrir, em sua capacidade de abraçar, seu nível de humanização, seu grau de evolução afetiva.
É natural no ser humano o desejo de demonstrar afeição. Contudo, por alguma razão misteriosa, ligamos ternura com sentimentalidade, fraqueza e vulnerabilidade. Geralmente hesitamos tanto em abraçar quanto em deixar que nos abracem.
O abraço é uma afirmação muito humana de ser querido e de ter valor.
É bom. Não custa nada e exige pouco esforço. É saudável para quem dá e quem recebe.
* * *
Você tem abraçado ultimamente sua mulher, seu marido, seu pai, sua mãe, seu filho?
Você costuma abraçar os seus afetos somente em datas especiais?
Quando você encontra um amigo, costuma cumprimentá-lo simplesmente com um aperto de mão e um beijo formal?
A emoção do abraço tem uma qualidade especial. Experimente abraçar mais.
Vivemos em uma sociedade onde a grande queixa é de carência afetiva.
Que tal experimentar a terapia do abraço?
A importância do abraço, do Prof. Jorge Luiz 

sábado, 3 de dezembro de 2011

LIÇÃO DE VIDA DO RATO


LIÇÃO DE VIDA DO RATO



 Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa
 abrindo um pacote.
 Pensou logo no tipo de comida que haveria ali.
 Ao descobrir que era ratoeira ficou aterrorizado.
 Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos:
 - Há ratoeira na casa, ratoeira na casa !!

 A galinha disse:
 - Desculpe-me Sr. rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o
 senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.

 O rato foi até o porco e:
 - Há ratoeira na casa, ratoeira !
 - Desculpe-me Sr. rato, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser
 orar. Fique tranqüilo que o Sr. será lembrado nas minhas orações.
 O rato dirigiu-se à vaca e:
 - Há ratoeira na casa!
 - O que? ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não!
 Então o rato voltou para casa abatido, para encarar a ratoeira.
 Naquela noite, ouviu-se um barulho, como o da ratoeira pegando sua
 vítima.. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego. No
 escuro, ela não percebeu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra
 venenosa. E a cobra picou a mulher...
 O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital.
 Ela voltou com febre.
 Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma
 canja de galinha.
 O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal.
 Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la.
 Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco.
 A mulher não melhorou e acabou morrendo.
Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca,
 para alimentar todo aquele povo.
 Moral da História:
 Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema
 e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que quando há
 uma ratoeira na casa, toda fazenda corre risco.
 O problema de um... é problema de todos!
 P.S.: excelente fábula para ser divulgada principalmente na família e em
 grupos de trabalho!

 "Nós aprendemos
 a voar como os pássaros,
 a nadar como os peixes,
 mas ainda não aprendemos
 a conviver como irmãos. "

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Ajuda-me a olhar?

Ajuda-me a olhar?
Diego não conhecia o mar.
O pai, Santiago Kovadloff, resolveu levá-lo para que conhecesse o mar gigantesco.
Viajaram para o sul. O oceano estava do outro lado dos bancos de areia, esperando.
Quando o menino e o pai alcançaram aquelas alturas de areia, depois de muito caminhar, o mar apareceu na frente de seus olhos.
Foi tanta a imensidão do mar, tanto seu fulgor, que o menino ficou mudo com tamanha beleza.
E, quando finalmente conseguiu falar, tremendo, gaguejando, pediu ao pai:
Pai, me ajuda a olhar?”
*   *   *
Nós, pais, estamos no mundo para ajudar nossos filhos a olhar.
Por trás desse me ajuda a olhar, de menino inocente e admirado, estão as grandes questões da educação no lar.
pergunta do filho poderia ser entendida como: Pai, me ajuda a perceber todas as belezas, as nuances, tudo que ainda não consigo perceber?
Ajuda-me a saber admirar as coisas importantes da vida, você que já viveu tanto e tem tanta bagagem de mundo, tanta experiência?
Ajuda-me a compreender a existência, seus desafios, seus objetivos maiores?
Ajuda-me a não temer os problemas, a aprender com eles, toda vez que resolverem aparecer?
Ajuda-me a caminhar? Sem precisar caminhar por mim, pois tenho que descobrir meus próprios passos, mas, nos primeiros, principalmente, você fica ao meu lado?
E quando eu cair, você vai estar lá? Pois muitas coisas neste mundo me assustam, e preciso de uma segurança, de um lar para onde eu possa voltar.
Ajuda-me a olhar para dentro de mim, pai?
Preciso me conhecer para me amar, para me perdoar e não deixar que a culpa me faça menor.
Ajuda-me a olhar para dentro de mim?
A descobrir minhas potencialidades, minhas habilidades, o que tenho de bom?
Pois se você, pai, disser: “Você pode, meu filho. Você tem capacidade você é inteligente...” Aí sim, vou acreditar.
E, se nessa busca eu encontrar algo que não goste, não suporte, você me ajuda a eu não desistir de mim mesmo?
Por isso preciso de você aqui, ao meu lado, me ensinando a olhar o mundo e a mim com olhos de quem quer a paz e não mais a discórdia, a violência.
Por isso preciso que me ensine a olhar, que me ensine a escolher para que, um dia, quando meus olhos estiverem vendo o oceano, da altura dos seus... eu então possa dizer ao meu filho:
Vou lhe ensinar a olhar, meu filho, não se preocupe. Segure firme em minhas mãos e vamos olhar o mundo juntos... Sempre juntos.
 Com base em trecho de O livro dos abraços, de Eduardo Galeano

domingo, 20 de novembro de 2011

Se Deus quizer Maher Zain


Se Deus quizer
Maher Zain

Toda vez que você sentir que não pode continuar
Você se sente tão perdido
Que você está tão sozinho
Tudo o que você vê é escuridão
E a escuridão ao seu redor
Você se sente tão impotente
Você não consegue ver que caminho seguir
Não se desespere e nunca perca a esperança
Porque  Deus está sempre ao seu lado


Se Deus quizer (2x)
Se Deus quizer você vai encontrar o seu caminho
Se Deus quizer (2x)
Se Deus quizer você vai encontrar o seu caminho

Toda vez que você comete um erro
Você sente que não pode se arrepender
E que é muito tarde para voltar atraz
Você está tão confuso, decisões erradas que você tomou
Assombram sua mente e seu coração está cheio de vergonha


Não se desespere e nunca perca a esperança
Porque Deus está sempre ao seu lado


Se Deus quizer (2x)
Se Deus quizer você vai encontrar o seu caminho
Se Deus quizer (2x)
Se Deus quizer você vai encontrar o seu caminho

Se volte para Deus
Ele nunca esta longe
Coloque sua confiança nele
Levante suas  mãos e reze
OOO sim Deus
Guia os meus passos não deixe-me extraviar
Você é o único que me mostrou o caminho
Me mostrou o caminho [x3]


Se Deus quizer (2x)
Se Deus quizer você vai encontrar o seu caminho
Se Deus quizer (2x)
Se Deus quizer você vai encontrar o seu caminho
Se Deus quizer (2x)
Se Deus quizer você vai encontrar o seu caminho
Se Deus quizer (2x)
Se Deus quizer você vai encontrar o seu caminho 
Se Deus quizer (2x)
Se Deus quizer você vai encontrar o seu caminho
Se Deus quizer (2x)
Se Deus quizer você vai encontrar o seu caminho










quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Entrevista imaginária

Entrevista imaginária
Lemos um artigo que falava de uma suposta entrevista com Deus. Alguém imaginou que um repórter se achegou ao Soberano Senhor e lhe perguntou: O que mais o surpreende a respeito dos homens?
E a resposta foi: Que eles se chateiam em ser crianças, têm pressa de crescer e quando crescem, desejam ser crianças outra vez.
Que eles perdem a sua saúde na tentativa de ganhar muito dinheiro e então precisam gastar o dinheiro para recuperar a saúde.
Que, por pensarem ansiosamente a respeito do futuro, esquecem o presente, de modo que não vivem nem o presente e nem o futuro.
Que vivem como se nunca fossem morrer e morrem como se não tivessem vivido.
Porque o silêncio se fizesse espontâneo, o entrevistador aproveitou para perguntar outra vez: Como Pai, que lições de vida quer que seus filhos venham a aprender?
A resposta generosa não se fez esperar: Aprender que eles não podem fazer que ninguém os ame. O que podem fazer é permitir serem amados.
Aprender que o mais valioso não é o que eles têm em sua vida, mas quem eles são em suas vidas.
Aprender que não é bom se comparar com os outros. Cada um tem seu valor, com sua cota de conquistas virtuosas e defeitos a serem trabalhados.
E todos são filhos amados, com os mesmos direitos à felicidade, as mesmas oportunidades de progresso.
Aprender que uma pessoa rica não é a que tem mais, mas a que precisa menos. Existem criaturas que têm muito e, no entanto, se sentem insatisfeitas. Sempre lhes falta algo mais.
Aprender que são necessários poucos segundos para abrir feridas profundas em pessoas que amamos. E podemos levar muitos anos para curá-las.
Aprender que essas criaturas são exatamente as colunas de sustentação das suas vidas.
Aprender a perdoar, exercitando o perdão, mesmo que tenham que começar somente por desculpar.
Aprender que há pessoas que os amam sinceramente, mas simplesmente não sabem expressar seus sentimentos. É preciso aprender a ler nos olhos delas, nos pequenos gestos, nas palavras que não chegam a ser pronunciadas.
Aprender que o dinheiro compra qualquer coisa, menos a paz de consciência.
Aprender que duas pessoas podem olhar para a mesma coisa e vê-la de forma completamente diferente.
Aprender que nem sempre é suficiente ser perdoado pelos outros, mas é necessário perdoar a si mesmo.
* * *
As pessoas esquecem, com facilidade, o que dizemos. Também esquecem o que fazemos.
Mas elas nunca esquecem o que as fazemos sentir.
Dessa forma, invistamos no amor, na gratidão, no bem-querer.
Tornemo-nos pessoas que distribuam alegria, tranquilidade, exatamente o que gostaríamos de encontrar no nosso local de trabalho, no trânsito, na escola, no nosso lar.
Pensemos nisso.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Quem é o mais forte?

Quem é o mais forte?
Era uma vila simples, perdida entre as montanhas. Ali não havia muitas distrações.
A vida seguia seu ritmo entre estudo, trabalho, as questões domésticas, educação dos filhos. Vidas simples, onde grande parte da população vivia do trato da Terra.
Talvez por isso, vez ou outra, os rapazes inventavam algumas brincadeiras para quebrar o que eles consideravam a monotonia.
Certa feita, decidiram eleger, entre os jovens, o mais forte.
Logo se inscreveram três rapazes altos, musculosos. Acostumados ao trabalho duro, tinham os músculos forjados diariamente.
O povo se reuniu para assistir à disputa. O primeiro jovem se apresentou, foi até uma árvore e utilizando sua força, a derrubou.
A exclamação foi geral. Como era forte aquele rapaz!
O segundo, contudo, mostrou-se confiante e, sem parecer despender maior esforço do que o primeiro, derrubou duas árvores.
O povo vibrou. Esse era mais forte!
Mas, o terceiro, sem se deixar abalar pelo que haviam realizado os dois primeiros, preparou-se e logo havia derrubado três árvores.
Ovação geral. Gritos de exclamação. Torcida para um e para outro.
Então, o juiz escolhido para aquela disputa, um homem cujos anos lhe haviam conferido sabedoria, pediu silêncio.
Dirigiu-se até uma árvore ainda em pé e quebrou um pequeno ramo. Depois, postou-se bem no meio da praça e disse:
Aquele que tomar deste ramo que tenho nas mãos e o conseguir colocar exatamente de volta ao seu local, de forma que ele continue a receber a seiva e floresça e frutifique, esse será o mais forte.
E, ante o espanto geral, continuou: Destruir é muito fácil. Pode-se derrubar, em minutos, o que outros construíram, ao cabo de muita perseverança e labor ou o que a natureza levou anos para formar.
Isso não significa ser forte. Forte mesmo é aquele que constrói onde esteja. Porque construir exige esforço, elaboração, dedicação.
A semente para se tornar árvore deve vencer a cova escura onde é colocada, projetando-se para fora, ao mesmo tempo que necessita alongar as raízes, a fim de ter base firme.
Após, necessita enfrentar os ventos, a chuva, o granizo, as alternâncias de temperatura, o sol causticante para espreguiçar-se e crescer, vestir-se de folhas e frutos.
É um longo tempo. Mas, como viram, para destruir, bastou a força concentrada por alguns minutos.
Quando o sábio concluiu a fala, um por um os habitantes da localidade foram se retirando, cada qual reflexionando sobre a lição recebida.
* * *
Existem, no mundo, obras beneméritas, erguidas e sustentadas por devotadas criaturas, anônimas e perseverantes.
Um grande número de homens e mulheres se entrega a fazer o bem, todos os dias.
São construtores da era nova, do mundo do Terceiro Milênio.
E nós, já nos decidimos a engrossar as fileiras dos construtores ou ainda nos detemos somente na crítica, que nada edifica e muito atrapalha?
Pensemos nisso e nos decidamos.
Com base em conto narrado por Haroldo Dutra Dias

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Você é o que deseja ser


Você é o que deseja ser

João era um importante empresário. Morava em um apartamento de cobertura, na zona nobre da cidade.
Ao sair pela manhã, deu um longo beijo em sua amada, fez sua oração matinal de agradecimento a Deus pela sua vida, seu trabalho e suas realizações.
Tomou café com a esposa e os filhos e os deixou no colégio. Dirigiu-se a uma das suas empresas.
Cumprimentou todos os funcionários com um sorriso. Ele tinha inúmeros contratos para assinar, decisões a tomar, reuniões com vários departamentos, contatos com fornecedores e clientes.
Por isso, a primeira coisa que falou para sua secretária, foi: Calma, vamos fazer uma coisa de cada vez, sem stress.
Ao chegar a hora do almoço, foi curtir a família. À tarde, soube que o faturamento do mês superara os objetivos e mandou anunciar a todos os funcionários uma gratificação salarial, no mês seguinte.
Conseguiu resolver tudo, apesar da agenda cheia. Graças a sua calma, seu otimismo.
Como era sexta-feira, João foi ao supermercado, voltou para casa, saiu com a família para jantar.
Depois, foi dar uma palestra para estudantes, sobre motivação.
Enquanto isso, Mário, em um bairro pobre de outra capital, como fazia todas as sextas-feiras, foi ao bar jogar e beber.
Estava desempregado e, naquele dia, recusara uma vaga como auxiliar de mecânico, por não gostar do tipo de trabalho.
Mário não tinha filhos, nem esposa. A terceira companheira partira, cansada de ser espancada e viver com um inútil.
Ele morava de favor, num quarto muito sujo, em um porão. Naquele dia, bebeu, criou confusão, foi expulso do bar e o mecânico que lhe havia oferecido a vaga em sua oficina, o encontrou estirado na calçada.
Levou-o para casa e depois de passado o efeito da bebedeira, lhe perguntou por que ele era assim: Sou um desgraçado, falou. Meu pai era assim. Bebia, batia em minha mãe.
Eu tinha um irmão gêmeo que, como eu, saiu de casa depois que nossa mãe morreu. Ele se chamava João. Nunca mais o vi. Deve estar vivendo desta mesma forma.
Na outra capital, João terminou a palestra e foi entrevistado por um dos alunos: Por favor, diga-nos, o que fez com que o senhor se tornasse um grande empresário e um grande ser humano?
Emocionado, João respondeu: Devo tudo à minha família. Meu pai foi um péssimo exemplo. Ele bebia, batia em minha mãe, não parava em emprego algum.
Quando minha mãe morreu, saí de casa, decidido que não seria aquela vida que queria para mim e minha futura família. Tinha um irmão gêmeo, Mário, que também saiu de casa no mesmo dia. Nunca mais o vi. Deve estar vivendo desta mesma forma.
                                                                       *    *    *
O que aconteceu com você até agora não é o que vai definir o seu futuro e, sim, a maneira como você vai reagir a tudo que lhe aconteceu.
Não lamente o seu passado. Construa você mesmo o seu presente e o seu futuro.
Aprenda com seus erros e com os erros dos outros.
O que aconteceu é o que menos importa. Já passou.
O que realmente importa é o que você vai fazer com o que vai acontecer.
E esta é uma decisão somente sua. Você decide o seu dia de amanhã. De tristeza ou de felicidade. De coisas positivas ou de amargura, sem esperança.
Pense nisso! Mas pense agora!
Com base em texto de autoria ignorada

Quando Deus criou as mães


Quando Deus criou as mães
Diz uma lenda que o dia em que o bom Deus criou as mães, um mensageiro se acercou Dele e Lhe perguntou o porquê de tanto zelo com aquela criação.
Em quê, afinal de contas, ela era tão especial?
O bondoso e paciente Pai de todos nós lhe explicou que aquela mulher teria o papel de mãe, pelo que merecia especial cuidado.
Ela deveria ter um beijo que tivesse o dom de curar qualquer coisa, desde leves machucados até namoro terminado.
Deveria ser dotada de mãos hábeis e ligeiras que agissem depressa preparando o lanche do filho, enquanto mexesse nas panelas para que o almoço não queimasse.
Que tivesse noções básicas de enfermagem e fosse catedrática em medicina da alma. Que aplicasse curativos nos ferimentos do corpo e colocasse bálsamo nas chagas da alma ferida e magoada.
Mãos que soubessem acarinhar, mas que fossem firmes para transmitir segurança ao filho de passos vacilantes. Mãos que soubessem transformar um pedaço de tecido, quase insignificante, numa roupa especial para a festinha da escola.
Por ser mãe deveria ser dotada de muitos pares de olhos. Um par para ver através de portas fechadas, para aqueles momentos em que se perguntasse o que é que as crianças estão tramando no quarto fechado.
Outro par para ver o que não deveria, mas precisa saber e, naturalmente, olhos normais para fitar com doçura uma criança em apuros e lhe dizer: Eu te compreendo. Não tenhas medo. Eu te amo, mesmo sem dizer nenhuma palavra.
O modelo de mãe deveria ser dotado ainda da capacidade de convencer uma criança de nove anos a tomar banho, uma de cinco a escovar os dentes e dormir, quando está na hora.
Um modelo delicado, com certeza, mas resistente, capaz de resistir ao vendaval da adversidade e proteger os filhos.
De superar a própria enfermidade em benefício dos seus amados e de alimentar uma família com o pão do amor.
Uma mulher com capacidade de pensar e fazer acordos com as mais diversas faixas de idade.
Uma mulher com capacidade de derramar lágrimas de saudade e de dor mas, ainda assim, insistir para que o filho parta em busca do que lhe constitua a felicidade ou signifique seu progresso maior.
Uma mulher com lágrimas especiais para os dias da alegria e os da tristeza, para as horas de desapontamento e de solidão.
Uma mulher de lábios ternos, que soubesse cantar canções de ninar para os bebês e tivesse sempre as palavras certas para o filho arrependido pelas tolices feitas.
Lábios que soubessem falar de Deus, do Universo e do amor. Que cantassem poemas de exaltação à beleza da paisagem e aos encantos da vida.
Uma mulher. Uma mãe.
*   *   *
Ser mãe é missão de graves responsabilidades e de subida honra. É gozar do privilégio de receber nos braços Espíritos do Senhor e conduzi-los ao bem.
Enquanto haja mães na Terra, Deus estará abençoando o homem com a oportunidade de alcançar a meta da perfeição que lhe cabe, porque a mãe é a mão que conduz, o anjo que vela, a mulher que ora, na esperança de que os seus filhos alcancem felicidade e paz.
Redação  Espírita