sábado, 27 de agosto de 2011

Perfume Disfarça Hipocrisia?


Cursos Online na área de PsicologiaEram dois vizinhos. O primeiro vizinho comprou um coelhinho para os filhos. Os filhos do outro vizinho pediram um bicho
para o pai. O homem comprou um pastor alemão.
Papo de vizinho:
- Mas ele vai comer o meu coelho.
- De jeito nenhum. Imagina. O meu pastor é filhote. Vão crescer juntos, pegar amizade. Entendo de bicho. Problema
nenhum.
E parece que o dono do cachorro tinha razão. Juntos cresceram e amigos ficaram.
Era normal ver o coelho no quintal do cachorro e vice-versa. As crianças, felizes.
Eis que o dono do coelho foi passar o final de semana na praia com a família e o coelho ficou sozinho. Isso na
sexta-feira.
No domingo, de tardinha, o dono do cachorro e a família tomavam um lanche, quando entra o pastor alemão na cozinha.
Trazia o coelho entre os dentes, todo imundo, arrebentado, sujo de terra e, claro, morto.  Quase mataram o cachorro.
- O vizinho estava certo. E agora?
- E agora eu quero ver!
A primeira providência foi bater no cachorro, escorraçar o animal, para ver se ele aprendia um mínimo de civilidade e
boa vizinhança. Claro, só podia dar nisso.
Mais algumas horas e os vizinhos iam chegar. E agora? Todos se olhavam.
O cachorro chorando lá fora, lambendo as pancadas.
- Já pensaram como vão ficar as crianças?
- Cala a boca!
Não se sabe exatamente de quem foi a idéia, mas era infalível. - Vamos dar um banho no coelho, deixar ele bem
limpinho, depois a gente seca com o secador da sua mãe e colocamos na casinha dele no quintal. Como o coelho não
estava muito estraçalhado, assim o fizeram. Até perfume colocaram no falecido. Ficou lindo, parecia vivo, diziam as
crianças. E lá foi colocado, com as perninhas cruzadas, como convém a um coelho cardíaco. Umas três horas depois
eles ouvem a vizinhança chegar.
Notam os gritos das crianças, Descobriram! Não deram cinco minutos e o dono do coelho veio bater à porta. Branco,
assustado. Parecia que tinha visto um fantasma.
- O que foi? Que cara é essa?
- O coelho...o coelho....
- O que tem o coelho?
- Morreu!
Todos:
- Morreu? Ainda hoje à tarde parecia tão bem..
- Morreu na sexta-feira!
- Na sexta?
- Foi. Antes de a gente viajar as crianças o enterraram no fundo do quintal!
A história termina aqui. O que aconteceu depois não importa. Nem ninguém sabe. Mas o personagem que mais cativa
nesta história toda, o protagonista da história, é o cachorro.
Imagine o pobre do cachorro que, desde sexta-feira, procurava em vão pelo amigo de infância, o coelho. Depois de
muito farejar descobre o corpo. Morto. Enterrado. O que faz ele? Com o coração partido, desenterra o pobrezinho e vai
mostrar para os seus donos.
Provavelmente estivesse até chorando, quando começou a levar pancada de tudo quanto era lado. O cachorro é o herói.
O bandido é o dono do cachorro. O ser humano.
O homem continua achando que um banho, um secador de cabelos e um perfume disfarçam a hipocrisia, o animal
desconfiado que tem dentro dele.
Julga os outros pela aparência, mesmo que tenha que deixar esta aparência como melhor lhe convier. Maquiada.
Coitado do cachorro. Coitado do dono do cachorro. Coitados de nós, animais racionais , que muitas vezes não
passamos de completos irracionais...
Qual o seu perfume ? Será este simplesmente um véu para a hipocrisia ou é aquele que realmente exala as virtudes de
um verdadeiro ser humano, de um verdadeiro filho , de um(a) verdadeiro(a) Homem ou Mulher (sim ., com H ou M maiúsculo)
de Deus . Procure em oração verificar como Jesus  te vê , se Ele te olha com um sorriso como se falasse : valeu à
pena morrer por você ou com tristeza , transmitindo ..........

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

SAIBA LIDAR MELHOR COM AS FINANÇAS


Ao contrário dos outros garotos da minha idade, eu nunca me interessei muito por futebol. Por não me dedicar ao esporte, nunca tive grandes habilidades futebolísticas. Esta minha opção nunca me prejudicou, já que acabei trilhando minha vida por caminhos em que o futebol não era imprescindível. Mas se o esporte fosse fundamental para meu bem-estar, minha falta de interesse teria sido fatal. Com as finanças acontece algo semelhante. A maioria das pessoas não se interessa de verdade pelo assunto e deixa a questão de lado, dando ao dinheiro a mesma atenção que eu dava ao futebol quando menino.
A grande diferença é que, não importa que caminho você escolha trilhar, as finanças sempre tomam um papel relevante em sua vida. Considerando este cenário, o primeiro erro que as pessoas cometem no quesito administração financeira pessoal é não ter nenhum interesse pelo assunto.
O segundo é a falta de objetividade. Muita gente gostaria de comprar um imóvel mas acha que não é capaz. No entanto, na maioria das vezes o problema não é a falta de dinheiro e, sim, de objetividade. Isso mostra que se você tiver um objetivo claro, saberá abrir mão de outros menores para atingir sua meta principal. Talvez enquanto está comprando sua casa não seja possível trocar o carro, por exemplo.
O terceiro erro muito comum é desconcertante: frequentemente as pessoas gastam mais do que ganham. Aqui, alguém pode dizer: "isto é impossível, só um irresponsável agiria assim". Mas não se trata de falta de responsabilidade e, sim, de clareza. As pessoas incorporam aos seus gastos uma série de coisas que não são compatíveis ao rendimento mensal.

VIVENDO NO LIMITE

Quem não conhece alguém que só paga o valor mínimo da fatura do cartão de crédito? Ou cuja conta bancária só fica positiva no dia do pagamento de salário e que, no resto do mês, vive do limite do cheque especial? Estes são alguns exemplos de situações de pessoas que incorporam aos seus rendimentos os empréstimos que as instituições financeiras lhes concedem e, por isto, acabam gastando mais do que ganham.
Claro que existem muitos casos de gente que se endivida por questões circunstanciais, que nada tem a ver com má administração financeira. É o caso, por exemplo, de um sério problema de doença na família ou, mais comumente, alguém que perdeu o emprego e está com dificuldades de se recolocar. Porém, em tempos de pleno emprego, como vivemos hoje, a falta de interesse pela administração das finanças, conjugada à falta de habilidade em administrar seu dinheiro, ainda é a principal explicação para o endividamento.
Uma providência muito simples que todos deveriam tomar é fazer uma relação diária de tudo o que gastam, totalizando esta relação ao final de cada mês e comparando com seus rendimentos. Isto vai permitir que você enxergue para onde está indo seu dinheiro e recomponha suas finanças, contendo despesas que podem ser adiadas. Muitos pensam que só um especialista é capaz de administrar finanças, mas a verdade é que qualquer um consegue cuidar de seu orçamento.

SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA

Numa época em que se fala tanto em sustentabilidade, é importante estar atento ao desperdício. Esse termo tem sido tratado, nos tempos atuais, através de um tripé que está muito ligado às finanças: reduzir, reutilizar e reciclar. Portanto, seja lá do que estivermos falando, compre menos, use por mais tempo e, ao final, recicle. Geralmente muitas das coisas que compramos são desnecessárias. Num breve passeio pela sala de sua casa, você vai encontrar, sem esforço, alguns itens dos quais pode se desfazer prontamente.
Outro dia assisti uma palestra em que uma empresa apresentava o resultado de uma pesquisa muito interessante. Quando perguntadas, a maior parte das pessoas indicava que viveria muito bem se pudessem ganhar 20% a mais do que ganha atualmente. Estas mesmas pessoas, quando confrontadas com a possibilidade de que seu vizinho ganhasse 20% a menos, também se manifestaram satisfeitas.
Isso mostra que vivemos numa sociedade de competição. Se meu vizinho trocou de carro, tenho que trocar também. Se minha vizinha tem uma bolsa nova, preciso ter uma melhor ainda. As propagandas nos induzem a acreditar que a felicidade está atrelada ao quanto somos capazes de consumir e esta é uma armadilha muito eficiente. Os produtos são atualizados frequentemente e sempre achamos importante ter a versão mais atualizada de alguma novidade.
A primeira deixa para você evitar esse tipo de armadilha é lembrar que nenhum produto que você realmente necessita precisa de propaganda para convencê-lo a comprá-lo. E quantos mais chamariz o produto tiver, menor a chance dele ser realmente útil para sua vida.

NO CAMINHO DA REALIZAÇÃO FINANCEIRA

O primeiro passo para ter uma vida financeira saudável é querer ter uma vida financeira saudável. Pode parecer absurdo, mas muita gente quer continuar consumindo mais do que precisa, vivendo sem planejamento e ignorando a questão financeira.
Depois que estiver pronto para reverter positivamente sua conta bancária, comece a anotar tudo o que gasta, do cafezinho à prestação da casa. Ao final do mês, classifique estas despesas em três grupos:
  • 1Indispensáveis
  • 2Desejáveis
  • 3Supérfluos
Comece cortando os gastos supérfluos inteiramente e diminua fortemente os gastos desejáveis. Quanto mais firme você for nestes cortes, mais rápido terá suas finanças saudáveis. Lembre-se de que, ao final deste corte, será possível retomar, com parcimônia, alguns daqueles gastos. É o tipo de sacrifício temporário.
Depois que ajustar suas despesas, você estará pronto para procurar as instituições financeiras e renegociar suas dívidas. Mas fique atento: não utilize mais os limites de cheque especial ou do cartão de crédito. Se for possível, consiga uma fonte de renda suplementar por este período. Às vezes, um segundo emprego ou algumas horas extras por um tempo curto podem colaborar para sair do sufoco mais cedo. Só não vale se tornar escravo de seu trabalho e de suas finanças, é preciso ter objetividade.

SEM DÍVIDAS, MANTENHA SEU SALDO POSITIVO

Por fim, livre das dívidas, o desafio é conseguir se reeducar. Continue fazendo as anotações de tudo o que você gasta e compare com quanto ganha. Ao final, saberá dosar o quanto pode gastar em itens desejáveis e em itens supérfluos, sem comprometer seu orçamento.
Se você chegar até aqui, estará pronto para a quintessência da administração financeira: poupar. Muitas pessoas com quem eu converso não poupam porque acham que só dá resultado se guardarmos muito dinheiro. Não é verdade, poupe o que puder. Sempre que houver uma sobra, guarde algum dinheiro, muito ou pouco, não importa. Você vai se surpreender com o que o tempo é capaz de fazer a favor de quem guardo um pouquinho por vez.

VICENTE SEVILHA JR.
Vicente Sevilha Jr. é Bacharel em Ciências Contábeis, empresário e autor do livro

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Criaturas Únicas


Criaturas Únicas
Um jovem procurou seu professor porque se sentia um inútil. Achava-se lerdo, não conseguia fazer nada direito. Desejava saber como poderia melhorar e o que devia fazer para que as pessoas o valorizassem.
O professor, sem olhar para ele, respondeu:
"Sinto muito, mas antes de resolver o seu problema, preciso resolver o meu problema! Talvez você possa me ajudar"!
Tirou um anel que usava no dedo pequeno e deu ao rapaz, recomendando:
"Vá até o mercado. Preciso vender este anel porque tenho que pagar uma dívida. É preciso que você consiga por ele o máximo, mas não aceite menos que uma moeda de ouro."
O rapaz pegou o anel e foi oferecê-lo aos mercadores. Eles olhavam com algum interesse, mas quando ele dizia o quanto pretendia, desistiam.
Quando ele mencionava uma moeda de ouro, alguns riam, outros saíam sem ao menos olhar para ele. Somente um velhinho muito amável lhe explicou que uma moeda de ouro era muito valiosa para aquele anel.
Abatido pelo fracasso, o rapaz retornou à presença do professor dizendo que o máximo que lhe ofereceram foram duas ou três moedas de prata. Ouro, nem pensar!
O dono do anel, respondeu que seria importante, então, saber o valor exato do anel. Sugeriu que o jovem fosse ao joalheiro para pedir uma correta avaliação.
E fez outra recomendação:
"Não importa o valor que lhe ofereçam, não venda esse anel".
O jovem foi, um tanto desanimado. O joalheiro, depois de examinar com uma lupa a jóia, pesou-a e lhe disse:
"Diga ao seu professor que, se ele quiser vender agora, não posso lhe dar mais do que cinqüenta e oito moedas de ouro".
O rapaz teve um sobressalto:
"Cinqüenta moedas de ouro?"
"Sim", retornou o joalheiro. "Com o tempo eu poderia lhe oferecer cerca de setentas moedas. Mas, se a venda é urgente...."
O discípulo recusou a oferta e voltou correndo para dar a boa notícia ao professor. Depois de ouvi-lo, o professor falou:
"Sente-se, meu rapaz. Você é como este anel, uma jóia única e valiosa. Como toda jóia preciosa, somente pode ser avaliada por quem entende do assunto. Por acaso você imaginou que qualquer um poderia descobrir o seu verdadeiro valor?"
Tomando o anel das mãos do rapaz, tornou a colocá-lo no dedo, completando:
"Todos somos como essa jóia: muito valiosos. No entanto, andamos por todos os mercados da vida pretendendo que pessoas inexperientes nos valorizem."
Pense:
"Ninguém pode nos fazer sentir inferiores sem nosso consentimento".

A divindade não se repete. Cada criatura é única, é especial e valiosa. Por isso existe na terra a diversidade das cores, dos tamanhos, das formas. E você também é uma dessas criaturas especiais, por mais que se julgue destituído de valor.
Você pode não ser o maior intelecto do mundo, mas se tem disposição para o estudo, pode adquirir mais conhecimentos.
Você não pode ser a pessoa mais bondosa da face da Terra, mas com vontade pode se exercitar todos os dias para se tornar mais paciente, mais caridoso, mais gentil.
Você enfim, poder não ser o melhor, mas é peça valiosa no concerto da vida, particular e especial!
Pense:
"Não há mais ninguém neste imenso universo igual a você!"

Tenham um lindo dia!!

O idiota e a moeda


O idiota e a moeda
Conta-se que numa cidade do interior um grupo de pessoas se divertia com o idiota da aldeia. Um pobre coitado, de pouca inteligência, vivia de pequenos biscates e esmolas.
Diariamente eles chamavam o idiota ao bar onde se reuniam e ofereciam a ele a escolha entre duas moedas: uma grande de 400 RÉIS e outra menor de 2.000 RÉIS. Ele sempre escolhia a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos.
Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e lhe perguntou se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos.
-  Eu sei, respondeu o tolo. “Ela vale cinco vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar minha moeda”.

Se pode tirar várias conclusões dessa pequena narrativa.

A primeira: Quem parece idiota, nem sempre é.
A segunda: Quais eram os verdadeiros idiotas da história?
A terceira: Se você for ganancioso, acaba estragando sua fonte de renda.
Mas a conclusão mais interessante é: A percepção de que podemos estar bem, mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito.
Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas sim, quem realmente somos.
O maior prazer de um homem inteligente é bancar o idiota diante de um idiota que banca o inteligente. Preocupe-se mais com sua consciência do que com sua reputação. Porque sua consciência é o que você é, e sua reputação é o que os outros pensam de você. E o que os outros pensam… é problema deles.