sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Pessoas surpreendentes


Pessoas surpreendentes

Um rapaz de vinte e dois anos adentra o palco do Korea’s Got Talent. Programas semelhantes existem, com versões mais ou menos parecidas, em vários países do mundo.
E, vez ou outra, pessoas muito especiais ali comparecem.
Elas têm um sonho, desejam seguir uma carreira, mudarem o rumo da própria vida.
Com Choi Sung-Bong não foi diferente. Abandonado aos três anos de idade, ele viveu em um orfanato até aos cinco anos. Fugiu, confessa, depois de ter apanhado de pessoas responsáveis pela instituição.
Por dez anos, viveu pelas ruas. Vendia chicletes e bebidas. Dormia em escadas e banheiros públicos. Sempre que encontrava, nas ruas, aulas gratuitas de música, ele comparecia.
Fez o supletivo para o ensino fundamental e teve seu primeiro contato com a escola, ao iniciar o ensino médio.
Hoje, trabalha como servente de pedreiro. Seu sonho é se tornar um cantor. Um sonho que foi despertado de estranha maneira.
Certa feita, estando a vender chicletes em uma casa noturna, ele viu um cantor no palco, se apresentando.
A música animada o envolveu e ele ficou fascinado pelo que fazia aquela pessoa no palco. Decidiu: seria cantor.
Conta ele que viveu momentos muito duros em sua vida. Chegou a ser vendido a pessoas inescrupulosas.
Esse jovem, de experiências amargas, guarda doçura na voz e humildade na sua apresentação. Nota-se-lhe a timidez ao falar.
Também o nervosismo, frente ao microfone, apertando os olhos e os lábios, vez que outra.
Ele confessa que, quando canta, se sente outra pessoa. E, realmente, quando abriu sua boca para interpretar a música de Ennio Morricone, no idioma italiano: Nella Fantasia, a emoção tomou conta da plateia e dos julgadores.
Era mesmo outra pessoa. Um cantor interpretando uma canção, com alma e coração.
O sem família, que viveu anos pelas ruas, trabalha, estuda e persegue seu sonho. Não há amargura na sua voz.
Há a doçura de quem crê num mundo bom, conforme os próprios versos da canção que elegeu para sua apresentação e cuja tradução nos diz:
Nesta fantasia eu vejo um mundo justo.
Ali todos vivem em paz e em honestidade o sonho das almas que são sempre livres, como as nuvens que voam, cheias de humanidade.
Na fantasia existe um vento quente, que sopra pela cidade como amigo. Eu sonho que as almas são sempre livres...
*   * *
Ante histórias tão comoventes como esta, continuamos a afirmar: o mundo melhor já está presente entre nós.
Almas que não elegem a vingança, nem o ódio ou a mágoa para si. Criaturas que olham mais para o futuro do que para o passado de dores.
Seres que sonham com um mundo claro, onde a noite é menos escura, onde as almas são livres como as nuvens que voam, cheias de humanidade...
Irmanemo-nos a essas pessoas, vivendo de forma positiva, fazendo o melhor das nossas vidas para o bem de todos os que conosco convivem e se nos acercam

Redação com base em vídeo do programa Korea’s Got Talent.


quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Hora marcada para amar


Hora marcada para amar


Quando os casais se separam, os filhos passam a sofrer uma série de consequências. Para eles, pouco importa se os pais já não se suportam, se têm grandes diferenças ou se optaram, por qualquer outro motivo, pela separação.
Consultados, na quase totalidade, responderão que gostariam de ficar com os dois. Mas, a verdade é que acabam por ficar com o pai ou com a mãe.
Ao cônjuge que não ficou com os filhos cabe a tarefa de se apresentar em dia e hora determinados para as visitas, conforme combinado no divórcio.
Embora esse acerto seja um item que pode facilitar para o casal, não o é para as crianças. Elas passam a ficar compromissadas com aquele que as deve vir buscar naquele horário e devolver, como se fossem mercadoria.
É uma situação bastante incômoda para as crianças. Por vezes, elas precisam rejeitar convites de amigos, excursões da escola porque é o dia da visita.
Porque, afinal, se elas disserem ao pai ou a mãe, cujo dia cabe a visita, que têm outros compromissos, sempre haverá de soar para aquele cônjuge como maquinação do outro cônjuge, para impedir o acesso aos filhos.
Também, por vezes, as crianças prefeririam ficar em casa, chutar bola no gramado, assistir TV. Contudo, é a hora do passeio e elas precisam ir.
O pai ou a mãe que as busca se sente, por sua vez, na obrigação de fornecer um passeio diferente, inédito. Afinal, é tão pouco tempo que têm juntos.
Mas os filhos não são consultados sobre o que gostariam de fazer naquele final de semana, naquele feriado. Aos poucos, o que deveria ser um agradável encontro com a parte ausente de suas vidas, se torna um compromisso pesado.
Aquele dia está sempre compromissado e é preciso atender a programação que é feita: passeio, lanche, conversa, futebol, cinema.
Tudo com hora certa e marcada. Delimitada. Precisa.
Quando a programação está excelente, é preciso ser interrompida porque é hora do retorno. Sem chance de se alongar. A hora está marcada.
Quando a programação não está muito boa, é preciso aguentar até o fim.
Tudo isso acaba por ir deteriorando o relacionamento dos filhos com os pais.
Natural seria que o casal, deixando de lado as suas diferenças, pensasse mais nos filhos e se dispusesse, em clima de boa vontade, a ceder um pouco cada um.
Tudo para facilitar a vida daqueles que geraram e pelos quais são responsáveis.
Em vez de rigidez sistemática, entendimento mútuo para flexibilidade de dias e horários de visitas.
Com certeza, a má vontade que, por vezes, os filhos demonstram desaparecerá, porque eles se sentirão mais livres para usufruir, com todos os detalhes, a convivência com um e com outro, sem pressões, sem traumas.
*   *   *
Os filhos são peças importantes do matrimônio. Quando surge o rompimento do compromisso afetivo, o casal, se tem filhos pequeninos, deve se voltar, acima de tudo, para essas aves ainda implumes e as agasalhar sob as asas do entendimento e da ternura.
Desfeito o laço conjugal, não renunciem os pais ao dever de amparar os filhos, em especial se esses filhos ainda não atingiram a puberdade.
Por ser muito importante no progresso e no aperfeiçoamento do Espírito a existência terrestre, não é lícito aos pais o desprezo pelas necessidades dos seus filhos.
E essas necessidades englobam afeto, respeito e proteção.
Com pensamentos finais do cap. 10 e do cap. 18, do livro Vida e Sexo

Lenda dos índios Cherokees


Lenda dos índios Cherokees


Na história dos Cherokees, índios da América do Norte, existe uma lenda que fala sobre o rito de passagem da juventude para a maturidade.
Ao final de uma tarde, o pai leva seu filho para a floresta, no alto de uma montanha, venda-lhe os olhos e deixa-o sozinho.
O jovem fica lá, sentado, sozinho, toda a noite, e não poderá remover a venda dos olhos até os raios do sol brilharem no dia seguinte.
Ele não poderá gritar por socorro para ninguém. Se ele conseguir passar a noite toda lá, será considerado um homem.
Ele não deverá contar a experiência aos outros meninos porque cada um deve tornar-se homem do seu próprio modo.
O menino ficará naturalmente amedrontado. É possível que ouça barulhos de toda espécie. Os animais selvagens poderão estar ao redor dele.
Talvez possa ser ameaçado por outro humano. Insetos e cobras poderão feri-lo. É provável que sinta frio, fome e sede.
O vento soprará a grama, as árvores balançarão e ele se manterá sentado estoicamente, nunca removendo a venda. Segundo os Cherokees, esse é o único modo de se tornar homem.
Finalmente, após a noite de provações, o sol aparece e a venda é removida. Ele então descobre seu pai sentado na montanha, próximo a ele. Estava ali, a noite inteira, protegendo seu filho do perigo.
* * *
Essa lenda nos remete aos momentos de dificuldades que atravessamos na vida e nos quais nos julgamos estar sozinhos.
Lembremos que Deus, Pai amoroso, está presente em nossas vidas em todos os momentos, nas alegrias e nas tristezas, pois jamais abandona um filho Seu.
Assim como o pai do jovem índio, Deus, através dos Benfeitores Espirituais, está sempre olhando por nós. Por descuido da fé, muitas vezes, não confiamos na Sua presença.
Evitemos tirar a venda dos olhos antes do amanhecer. Carreguemos a certeza em nossos corações de que estamos constantemente amparados pela Espiritualidade Maior.
Nossos caminhos não estarão livres de percalços nem das dores. Entendamos que as dificuldades que a vida nos impõe são instrumentos de crescimento e fortalecimento para o futuro.
*   *   *
Nunca estás sozinho.
No lugar onde estejas, Deus está contigo: no lar, no trabalho, no espairecimento, no repouso, na doença, na saúde, nele haurindo consolo e forças para prosseguires nos misteres a que te vinculas.
Somente te sentirás a sós, se deixares de preservar o vínculo consciente com o Seu amor. Mesmo assim, Ele permanecerá contigo.
Lembra-te: Deus é sempre o teu constante companheiro.
Com base em lenda Cherokee e pensamentos finais
do cap. 13, do livro Filho de Deus.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Quem conhece a sua ignorância

"Quem conhece a sua ignorância revela a mais profunda sapiência. Quem ignora a sua ignorância vive na mais profunda ilusão."
(Lao-Tsé)

domingo, 18 de setembro de 2011

O amor acima das paixões

Mensagem de Reflexão

Muitas vezes as pessoas são insensatas
ilógicas e egocêntricas.PERDOE-AS ASSIM MESMOSe você é gentil, as pessoa podemacusá-lo de ser egoísta, interesseiro.SEJA GENTIL ASSIM MESMOSe você é um vencedor, teráalguns falsos amigos e algunsinimigos verdadeiros.VENÇA ASSIM MESMOSe você é honesto e franco,as pessoas podem enganá-lo.SEJA HONESTO E FRANCO ASSIM MESMOO que você levou anos para construir, alguém pode destruirde uma hora para a outra.CONSTRUA ASSIM MESMOSe você tem paz e é feliz,as pessoas podem sentir inveja.SEJA FELIZ ASSIM MESMOO bem que você faz hoje podeser esquecido amanhã.FAÇA O BEM ASSIM MESMODê ao mundo o melhor de você,mas isso nunca será o bastante.DÊ O MELHOR DE VOCÊ ASSIM MESMOVeja você que, em última análise,É ENTRE VOCÊ E DEUS.Nunca foi entre você e as outras pessoas. (Madre Teresa de Calcutá)

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

A verdadeira prosperidade

A verdadeira prosperidade

Um mendigo pode ser rico, e um imperador pode ser pobre. A riqueza é uma qualidade do ser.
Alexandre, o Grande, encontrou Diógenes, que era um mendigo, nu, com apenas uma lamparina, seu único bem.
E ele mantinha sua lamparina acesa até durante o dia. Obviamente ele se comportava de maneira estranha; o próprio Alexandre teve de lhe perguntar: "Por que você mantém essa lamparina acesa durante o dia?"
Ele levantou a lamparina, olhou para o rosto de Alexandre e disse: "Estou procurando pelo verdadeiro homem dia e noite, e não o encontro".
Alexandre ficou chocado porque um mendigo nu falara daquela maneira com ele, o conquistador do mundo. Mas percebeu que Diógenes era muito belo em sua nudez. Seus olhos eram tão silenciosos, sua face tão pacífica, suas palavras tinham tanta autoridade, sua presença era tão calma, tranquila e suave que, embora Alexandre se sentisse insultado, não pôde retrucar.
A presença do homem era tanta que o próprio Alexandre pareceu um mendigo a seu lado. Em seu diário ele escreveu: "Pela primeira vez senti que a riqueza era algo mais do que ter dinheiro. Vi um homem rico".
A riqueza é sua autenticidade, sua sinceridade, sua verdade, seu amor, sua criatividade, sua sensibilidade, sua meditatividade. Essa é sua verdadeira prosperidade.

Osho, em "Dinheiro, Trabalho, Espiritualidade"

domingo, 4 de setembro de 2011

A sabedoria do bem







Quando, na Antiguidade, alguém queria matar um urso, pendurava uma pesada tora de madeira em cima de uma vasilha com mel.

O urso empurrava a tora com força, a fim de afastá-la do mel. A tora voltava e o atingia.

O urso ficava irritado, feroz, e empurrava a tora com mais força ainda, e esta o atingia por sua vez com muito mais força.

Isso continuava até o urso ser morto.

* * *

Se nos fixarmos nesse fato, numa reflexão rápida e despretensiosa, poderíamos afirmar que as pessoas fazem o mesmo quando pagam o mal com o mal que recebem dos outros.

Pensamos então: Será que nós, seres humanos, não podemos ser mais sábios do que os ursos?

Empurramos a tora cada vez com mais força, mesmo sabendo que ela irá retornar e nos ferir!

As Leis de Deus - em especial a lei de causa e efeito º é muito precisa ao nos revelar esta sua característica.

Todas nossas ações são causas que irão sempre gerar uma conseqüência no Mundo.

Quando retribuímos com voz alterada e raivosa, uma palavra agressiva que nos fere o íntimo, estamos apenas empurrando a tora, e esquecendo o mel.

Nesta analogia, o mel seria o entendimento com o outro, a felicidade, a paz que tanto desejamos.

Só que, comumente, acabamos por nos entreter tanto com os empurrões da tora, que acabamos deixando o mel, a felicidade, esquecida num canto.

O objetivo do urso nunca será empurrar a tora. Sua meta é o mel, o alimento. A tora é um obstáculo a se contornar, um desafio apenas.

Se o animal pudesse raciocinar como o ser humano, nesta situação em particular, certamente pensaria numa forma de cortar a corda que sustenta a tora, ou num jeito de retirar o pote de mel debaixo dela.

Esta é a sabedoria do bem. Procurar outra alternativa que não a de retribuir o mal com o mal.

A sabedoria do bem proporciona, ao recebermos palavras amargas, uma pequena reflexão antes da reação eminente.

A sabedoria do bem busca compreender o momento do outro, a dor do outro, a angústia e infelicidades íntimas que o moveram a soltar pela boca o veneno que guarda na alma.

A sabedoria do bem nunca é conivente com o mal, e nem mesmo tolerante com ele. É, sim, compreensiva com o outro ser. Tolerante, indulgente com seu irmão.

A sabedoria do bem requisita criatividade, para que consigamos abrir a mente e pensar em outras soluções para resolver nossos problemas, que não a vingança.

A vingança será sempre a ação mais reativa, menos pensada, e que trará, sem dúvida alguma, a tora de volta para nos machucar tantas e tantas vezes.

A sabedoria do bem requisita amor. Amor pela vida, pelo Criador, sabendo que nenhum desastre, nenhum mal nos alcança sem razão.

Só quem ama o Criador confia em Seus desígnios, confia que tudo acontece para nosso bem, e desta forma não cultiva ódio por seus opositores na Terra, apenas compaixão.

Só a sabedoria do bem consegue eliminar os círculos viciosos nos quais nos aprisionamos ao longo dos milênios.

Só a sabedoria do bem em ação irá expulsar deste Mundo a guerra, o ódio e a violência.

* * *

O verdadeiro ensinamento do amor é forte: ele mata o mal antes que o mal possa crescer e tornar-se poderoso. 

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Eu não me arrependo!

Eu não me arrependo!
Eu não me arrependo de ter nascido, ter os pais que tenho tido e a família que a mim foi destinada.
Eu não me arrependo de ter desistido de tudo que me causava tristeza.
Eu não me arrependo de ter errado achando que fazia o certo, pois cada erro de alguma forma se transformou em acerto, ganhando experiencia e ajudando a fazer as escolhas corretas.
Não me arrependo de ter me casado aos 18 anos, pois dessa união ganhei 2 presentes valiosos que dinheiro algum poderia comprar, presentes que me foram dados em forma de filhos.
Não me arrependo de ter estudado minuciosamente cada religião e ainda o faço, pois descobri que Deus não habita em templos e sim dentro do coração de cada um que o permite fazer morada,eu descobri que a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se vêem e que o amor serve como guia para discernir oque é certo do que é errado,oque é justo do que é injusto.
Não me arrependo de ter me calado diante de situações em que estava com a rasão,pois descobri que mais vale um sábio se fazendo de tolo diante de um tolo  fingindo ser sábio.
Eu não me arrependo!
Eu não me arrependo do passado pois o próprio nome já diz é passado,vivo o presente o hoje pois o amanhã é incerto dou o melhor de mim hoje e as vezes me dou ao luxo de simplesmente esquecer que existo dar um tempo a mente,se livrar dos pensamentos,se livrar das ideias me permito estacionar por um tempo e simplesmente fazer de conta que não estou aqui.
Eu não me arrependo de não ver novelas,nada de útil aprendo com  elas procuro ocupar meu tempo com coisas que me tragam prazer e acrescentam conhecimento a minha caminhada.
Não me arrependo de não ver telejornais,pois não tenho sangue frio para me sentar diante da tv e ver noticias de desgraças,crueldade e atos terríveis praticados por pessoas que se dizem seres humanos!Ao invés disso prefiro ocupar minha mente com musicas de boa qualidade e dialogar com minha família enquanto fazemos as refeições reunidos na mesa.
Sei que não posso mudar o mundo,mas posso mudar o pequeno mundo de que faço parte no dia a dia.
Não me arrependo das vezes em que dei tudo que eu tinha para alguém que não tinha nada,pois sem nada fiquei mas algo mudei.
Não me arrependo das amizades que fiz e das amizades que desfiz,pois todos passam por uma peneira,só ficam os bons realmente só ficam aqueles com ideias em comum,só ficam aqueles que sabem respeitar as diferenças e que estas não afetam uma boa amizade,só ficam aqueles que por vezes envio um e-mail, sms telefono só para dizer oi como vai?
Aqueles que sempre tem algo novo para contar,experiencias para compartilhar.
Amizades são importantes mas amigos de verdade são cada vez mais raros portanto amo e valorizo a cada um.
Eu definitivamente não me arrependo de existir,não me arrependo das experiencias que tive,não me arrependo de estar aqui e fazer e deixar um legado ao fazer parte dessa historia.




Cléo Merello