sábado, 3 de dezembro de 2011

LIÇÃO DE VIDA DO RATO


LIÇÃO DE VIDA DO RATO



 Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa
 abrindo um pacote.
 Pensou logo no tipo de comida que haveria ali.
 Ao descobrir que era ratoeira ficou aterrorizado.
 Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos:
 - Há ratoeira na casa, ratoeira na casa !!

 A galinha disse:
 - Desculpe-me Sr. rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o
 senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.

 O rato foi até o porco e:
 - Há ratoeira na casa, ratoeira !
 - Desculpe-me Sr. rato, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser
 orar. Fique tranqüilo que o Sr. será lembrado nas minhas orações.
 O rato dirigiu-se à vaca e:
 - Há ratoeira na casa!
 - O que? ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não!
 Então o rato voltou para casa abatido, para encarar a ratoeira.
 Naquela noite, ouviu-se um barulho, como o da ratoeira pegando sua
 vítima.. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego. No
 escuro, ela não percebeu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra
 venenosa. E a cobra picou a mulher...
 O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital.
 Ela voltou com febre.
 Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma
 canja de galinha.
 O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal.
 Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la.
 Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco.
 A mulher não melhorou e acabou morrendo.
Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca,
 para alimentar todo aquele povo.
 Moral da História:
 Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema
 e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que quando há
 uma ratoeira na casa, toda fazenda corre risco.
 O problema de um... é problema de todos!
 P.S.: excelente fábula para ser divulgada principalmente na família e em
 grupos de trabalho!

 "Nós aprendemos
 a voar como os pássaros,
 a nadar como os peixes,
 mas ainda não aprendemos
 a conviver como irmãos. "

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Ajuda-me a olhar?

Ajuda-me a olhar?
Diego não conhecia o mar.
O pai, Santiago Kovadloff, resolveu levá-lo para que conhecesse o mar gigantesco.
Viajaram para o sul. O oceano estava do outro lado dos bancos de areia, esperando.
Quando o menino e o pai alcançaram aquelas alturas de areia, depois de muito caminhar, o mar apareceu na frente de seus olhos.
Foi tanta a imensidão do mar, tanto seu fulgor, que o menino ficou mudo com tamanha beleza.
E, quando finalmente conseguiu falar, tremendo, gaguejando, pediu ao pai:
Pai, me ajuda a olhar?”
*   *   *
Nós, pais, estamos no mundo para ajudar nossos filhos a olhar.
Por trás desse me ajuda a olhar, de menino inocente e admirado, estão as grandes questões da educação no lar.
pergunta do filho poderia ser entendida como: Pai, me ajuda a perceber todas as belezas, as nuances, tudo que ainda não consigo perceber?
Ajuda-me a saber admirar as coisas importantes da vida, você que já viveu tanto e tem tanta bagagem de mundo, tanta experiência?
Ajuda-me a compreender a existência, seus desafios, seus objetivos maiores?
Ajuda-me a não temer os problemas, a aprender com eles, toda vez que resolverem aparecer?
Ajuda-me a caminhar? Sem precisar caminhar por mim, pois tenho que descobrir meus próprios passos, mas, nos primeiros, principalmente, você fica ao meu lado?
E quando eu cair, você vai estar lá? Pois muitas coisas neste mundo me assustam, e preciso de uma segurança, de um lar para onde eu possa voltar.
Ajuda-me a olhar para dentro de mim, pai?
Preciso me conhecer para me amar, para me perdoar e não deixar que a culpa me faça menor.
Ajuda-me a olhar para dentro de mim?
A descobrir minhas potencialidades, minhas habilidades, o que tenho de bom?
Pois se você, pai, disser: “Você pode, meu filho. Você tem capacidade você é inteligente...” Aí sim, vou acreditar.
E, se nessa busca eu encontrar algo que não goste, não suporte, você me ajuda a eu não desistir de mim mesmo?
Por isso preciso de você aqui, ao meu lado, me ensinando a olhar o mundo e a mim com olhos de quem quer a paz e não mais a discórdia, a violência.
Por isso preciso que me ensine a olhar, que me ensine a escolher para que, um dia, quando meus olhos estiverem vendo o oceano, da altura dos seus... eu então possa dizer ao meu filho:
Vou lhe ensinar a olhar, meu filho, não se preocupe. Segure firme em minhas mãos e vamos olhar o mundo juntos... Sempre juntos.
 Com base em trecho de O livro dos abraços, de Eduardo Galeano

domingo, 20 de novembro de 2011

Se Deus quizer Maher Zain


Se Deus quizer
Maher Zain

Toda vez que você sentir que não pode continuar
Você se sente tão perdido
Que você está tão sozinho
Tudo o que você vê é escuridão
E a escuridão ao seu redor
Você se sente tão impotente
Você não consegue ver que caminho seguir
Não se desespere e nunca perca a esperança
Porque  Deus está sempre ao seu lado


Se Deus quizer (2x)
Se Deus quizer você vai encontrar o seu caminho
Se Deus quizer (2x)
Se Deus quizer você vai encontrar o seu caminho

Toda vez que você comete um erro
Você sente que não pode se arrepender
E que é muito tarde para voltar atraz
Você está tão confuso, decisões erradas que você tomou
Assombram sua mente e seu coração está cheio de vergonha


Não se desespere e nunca perca a esperança
Porque Deus está sempre ao seu lado


Se Deus quizer (2x)
Se Deus quizer você vai encontrar o seu caminho
Se Deus quizer (2x)
Se Deus quizer você vai encontrar o seu caminho

Se volte para Deus
Ele nunca esta longe
Coloque sua confiança nele
Levante suas  mãos e reze
OOO sim Deus
Guia os meus passos não deixe-me extraviar
Você é o único que me mostrou o caminho
Me mostrou o caminho [x3]


Se Deus quizer (2x)
Se Deus quizer você vai encontrar o seu caminho
Se Deus quizer (2x)
Se Deus quizer você vai encontrar o seu caminho
Se Deus quizer (2x)
Se Deus quizer você vai encontrar o seu caminho
Se Deus quizer (2x)
Se Deus quizer você vai encontrar o seu caminho 
Se Deus quizer (2x)
Se Deus quizer você vai encontrar o seu caminho
Se Deus quizer (2x)
Se Deus quizer você vai encontrar o seu caminho










quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Entrevista imaginária

Entrevista imaginária
Lemos um artigo que falava de uma suposta entrevista com Deus. Alguém imaginou que um repórter se achegou ao Soberano Senhor e lhe perguntou: O que mais o surpreende a respeito dos homens?
E a resposta foi: Que eles se chateiam em ser crianças, têm pressa de crescer e quando crescem, desejam ser crianças outra vez.
Que eles perdem a sua saúde na tentativa de ganhar muito dinheiro e então precisam gastar o dinheiro para recuperar a saúde.
Que, por pensarem ansiosamente a respeito do futuro, esquecem o presente, de modo que não vivem nem o presente e nem o futuro.
Que vivem como se nunca fossem morrer e morrem como se não tivessem vivido.
Porque o silêncio se fizesse espontâneo, o entrevistador aproveitou para perguntar outra vez: Como Pai, que lições de vida quer que seus filhos venham a aprender?
A resposta generosa não se fez esperar: Aprender que eles não podem fazer que ninguém os ame. O que podem fazer é permitir serem amados.
Aprender que o mais valioso não é o que eles têm em sua vida, mas quem eles são em suas vidas.
Aprender que não é bom se comparar com os outros. Cada um tem seu valor, com sua cota de conquistas virtuosas e defeitos a serem trabalhados.
E todos são filhos amados, com os mesmos direitos à felicidade, as mesmas oportunidades de progresso.
Aprender que uma pessoa rica não é a que tem mais, mas a que precisa menos. Existem criaturas que têm muito e, no entanto, se sentem insatisfeitas. Sempre lhes falta algo mais.
Aprender que são necessários poucos segundos para abrir feridas profundas em pessoas que amamos. E podemos levar muitos anos para curá-las.
Aprender que essas criaturas são exatamente as colunas de sustentação das suas vidas.
Aprender a perdoar, exercitando o perdão, mesmo que tenham que começar somente por desculpar.
Aprender que há pessoas que os amam sinceramente, mas simplesmente não sabem expressar seus sentimentos. É preciso aprender a ler nos olhos delas, nos pequenos gestos, nas palavras que não chegam a ser pronunciadas.
Aprender que o dinheiro compra qualquer coisa, menos a paz de consciência.
Aprender que duas pessoas podem olhar para a mesma coisa e vê-la de forma completamente diferente.
Aprender que nem sempre é suficiente ser perdoado pelos outros, mas é necessário perdoar a si mesmo.
* * *
As pessoas esquecem, com facilidade, o que dizemos. Também esquecem o que fazemos.
Mas elas nunca esquecem o que as fazemos sentir.
Dessa forma, invistamos no amor, na gratidão, no bem-querer.
Tornemo-nos pessoas que distribuam alegria, tranquilidade, exatamente o que gostaríamos de encontrar no nosso local de trabalho, no trânsito, na escola, no nosso lar.
Pensemos nisso.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Quem é o mais forte?

Quem é o mais forte?
Era uma vila simples, perdida entre as montanhas. Ali não havia muitas distrações.
A vida seguia seu ritmo entre estudo, trabalho, as questões domésticas, educação dos filhos. Vidas simples, onde grande parte da população vivia do trato da Terra.
Talvez por isso, vez ou outra, os rapazes inventavam algumas brincadeiras para quebrar o que eles consideravam a monotonia.
Certa feita, decidiram eleger, entre os jovens, o mais forte.
Logo se inscreveram três rapazes altos, musculosos. Acostumados ao trabalho duro, tinham os músculos forjados diariamente.
O povo se reuniu para assistir à disputa. O primeiro jovem se apresentou, foi até uma árvore e utilizando sua força, a derrubou.
A exclamação foi geral. Como era forte aquele rapaz!
O segundo, contudo, mostrou-se confiante e, sem parecer despender maior esforço do que o primeiro, derrubou duas árvores.
O povo vibrou. Esse era mais forte!
Mas, o terceiro, sem se deixar abalar pelo que haviam realizado os dois primeiros, preparou-se e logo havia derrubado três árvores.
Ovação geral. Gritos de exclamação. Torcida para um e para outro.
Então, o juiz escolhido para aquela disputa, um homem cujos anos lhe haviam conferido sabedoria, pediu silêncio.
Dirigiu-se até uma árvore ainda em pé e quebrou um pequeno ramo. Depois, postou-se bem no meio da praça e disse:
Aquele que tomar deste ramo que tenho nas mãos e o conseguir colocar exatamente de volta ao seu local, de forma que ele continue a receber a seiva e floresça e frutifique, esse será o mais forte.
E, ante o espanto geral, continuou: Destruir é muito fácil. Pode-se derrubar, em minutos, o que outros construíram, ao cabo de muita perseverança e labor ou o que a natureza levou anos para formar.
Isso não significa ser forte. Forte mesmo é aquele que constrói onde esteja. Porque construir exige esforço, elaboração, dedicação.
A semente para se tornar árvore deve vencer a cova escura onde é colocada, projetando-se para fora, ao mesmo tempo que necessita alongar as raízes, a fim de ter base firme.
Após, necessita enfrentar os ventos, a chuva, o granizo, as alternâncias de temperatura, o sol causticante para espreguiçar-se e crescer, vestir-se de folhas e frutos.
É um longo tempo. Mas, como viram, para destruir, bastou a força concentrada por alguns minutos.
Quando o sábio concluiu a fala, um por um os habitantes da localidade foram se retirando, cada qual reflexionando sobre a lição recebida.
* * *
Existem, no mundo, obras beneméritas, erguidas e sustentadas por devotadas criaturas, anônimas e perseverantes.
Um grande número de homens e mulheres se entrega a fazer o bem, todos os dias.
São construtores da era nova, do mundo do Terceiro Milênio.
E nós, já nos decidimos a engrossar as fileiras dos construtores ou ainda nos detemos somente na crítica, que nada edifica e muito atrapalha?
Pensemos nisso e nos decidamos.
Com base em conto narrado por Haroldo Dutra Dias

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Você é o que deseja ser


Você é o que deseja ser

João era um importante empresário. Morava em um apartamento de cobertura, na zona nobre da cidade.
Ao sair pela manhã, deu um longo beijo em sua amada, fez sua oração matinal de agradecimento a Deus pela sua vida, seu trabalho e suas realizações.
Tomou café com a esposa e os filhos e os deixou no colégio. Dirigiu-se a uma das suas empresas.
Cumprimentou todos os funcionários com um sorriso. Ele tinha inúmeros contratos para assinar, decisões a tomar, reuniões com vários departamentos, contatos com fornecedores e clientes.
Por isso, a primeira coisa que falou para sua secretária, foi: Calma, vamos fazer uma coisa de cada vez, sem stress.
Ao chegar a hora do almoço, foi curtir a família. À tarde, soube que o faturamento do mês superara os objetivos e mandou anunciar a todos os funcionários uma gratificação salarial, no mês seguinte.
Conseguiu resolver tudo, apesar da agenda cheia. Graças a sua calma, seu otimismo.
Como era sexta-feira, João foi ao supermercado, voltou para casa, saiu com a família para jantar.
Depois, foi dar uma palestra para estudantes, sobre motivação.
Enquanto isso, Mário, em um bairro pobre de outra capital, como fazia todas as sextas-feiras, foi ao bar jogar e beber.
Estava desempregado e, naquele dia, recusara uma vaga como auxiliar de mecânico, por não gostar do tipo de trabalho.
Mário não tinha filhos, nem esposa. A terceira companheira partira, cansada de ser espancada e viver com um inútil.
Ele morava de favor, num quarto muito sujo, em um porão. Naquele dia, bebeu, criou confusão, foi expulso do bar e o mecânico que lhe havia oferecido a vaga em sua oficina, o encontrou estirado na calçada.
Levou-o para casa e depois de passado o efeito da bebedeira, lhe perguntou por que ele era assim: Sou um desgraçado, falou. Meu pai era assim. Bebia, batia em minha mãe.
Eu tinha um irmão gêmeo que, como eu, saiu de casa depois que nossa mãe morreu. Ele se chamava João. Nunca mais o vi. Deve estar vivendo desta mesma forma.
Na outra capital, João terminou a palestra e foi entrevistado por um dos alunos: Por favor, diga-nos, o que fez com que o senhor se tornasse um grande empresário e um grande ser humano?
Emocionado, João respondeu: Devo tudo à minha família. Meu pai foi um péssimo exemplo. Ele bebia, batia em minha mãe, não parava em emprego algum.
Quando minha mãe morreu, saí de casa, decidido que não seria aquela vida que queria para mim e minha futura família. Tinha um irmão gêmeo, Mário, que também saiu de casa no mesmo dia. Nunca mais o vi. Deve estar vivendo desta mesma forma.
                                                                       *    *    *
O que aconteceu com você até agora não é o que vai definir o seu futuro e, sim, a maneira como você vai reagir a tudo que lhe aconteceu.
Não lamente o seu passado. Construa você mesmo o seu presente e o seu futuro.
Aprenda com seus erros e com os erros dos outros.
O que aconteceu é o que menos importa. Já passou.
O que realmente importa é o que você vai fazer com o que vai acontecer.
E esta é uma decisão somente sua. Você decide o seu dia de amanhã. De tristeza ou de felicidade. De coisas positivas ou de amargura, sem esperança.
Pense nisso! Mas pense agora!
Com base em texto de autoria ignorada

Quando Deus criou as mães


Quando Deus criou as mães
Diz uma lenda que o dia em que o bom Deus criou as mães, um mensageiro se acercou Dele e Lhe perguntou o porquê de tanto zelo com aquela criação.
Em quê, afinal de contas, ela era tão especial?
O bondoso e paciente Pai de todos nós lhe explicou que aquela mulher teria o papel de mãe, pelo que merecia especial cuidado.
Ela deveria ter um beijo que tivesse o dom de curar qualquer coisa, desde leves machucados até namoro terminado.
Deveria ser dotada de mãos hábeis e ligeiras que agissem depressa preparando o lanche do filho, enquanto mexesse nas panelas para que o almoço não queimasse.
Que tivesse noções básicas de enfermagem e fosse catedrática em medicina da alma. Que aplicasse curativos nos ferimentos do corpo e colocasse bálsamo nas chagas da alma ferida e magoada.
Mãos que soubessem acarinhar, mas que fossem firmes para transmitir segurança ao filho de passos vacilantes. Mãos que soubessem transformar um pedaço de tecido, quase insignificante, numa roupa especial para a festinha da escola.
Por ser mãe deveria ser dotada de muitos pares de olhos. Um par para ver através de portas fechadas, para aqueles momentos em que se perguntasse o que é que as crianças estão tramando no quarto fechado.
Outro par para ver o que não deveria, mas precisa saber e, naturalmente, olhos normais para fitar com doçura uma criança em apuros e lhe dizer: Eu te compreendo. Não tenhas medo. Eu te amo, mesmo sem dizer nenhuma palavra.
O modelo de mãe deveria ser dotado ainda da capacidade de convencer uma criança de nove anos a tomar banho, uma de cinco a escovar os dentes e dormir, quando está na hora.
Um modelo delicado, com certeza, mas resistente, capaz de resistir ao vendaval da adversidade e proteger os filhos.
De superar a própria enfermidade em benefício dos seus amados e de alimentar uma família com o pão do amor.
Uma mulher com capacidade de pensar e fazer acordos com as mais diversas faixas de idade.
Uma mulher com capacidade de derramar lágrimas de saudade e de dor mas, ainda assim, insistir para que o filho parta em busca do que lhe constitua a felicidade ou signifique seu progresso maior.
Uma mulher com lágrimas especiais para os dias da alegria e os da tristeza, para as horas de desapontamento e de solidão.
Uma mulher de lábios ternos, que soubesse cantar canções de ninar para os bebês e tivesse sempre as palavras certas para o filho arrependido pelas tolices feitas.
Lábios que soubessem falar de Deus, do Universo e do amor. Que cantassem poemas de exaltação à beleza da paisagem e aos encantos da vida.
Uma mulher. Uma mãe.
*   *   *
Ser mãe é missão de graves responsabilidades e de subida honra. É gozar do privilégio de receber nos braços Espíritos do Senhor e conduzi-los ao bem.
Enquanto haja mães na Terra, Deus estará abençoando o homem com a oportunidade de alcançar a meta da perfeição que lhe cabe, porque a mãe é a mão que conduz, o anjo que vela, a mulher que ora, na esperança de que os seus filhos alcancem felicidade e paz.
Redação  Espírita

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Deus é a força que a tudo rege

Folheando uma revista sem prestar atenção a nada do que la esta escrito, Aisha se deparou com uma imagem que lhe chamou a atenção, uma mãe segurando um bebê com carinho,havia muita paz e muita alegria naquela cena, Aisha se entristeceu ao ver a cena pois sabia que nunca poderia ter um filho pois era estéril devido a sequelas recentemente deixadas por  um câncer no colo do útero, quase que instantaneamente uma lagrima lhe percorreu a face.
Aisha foi para seu quarto repousar e tentar esquecer os dias de sofrimento,mas não conseguia deixar de pensar no desejo ardente de ser mãe de ter alguém para chamar de filho trocar caricias e os sentimentos mais puros que existem entre mãe e filho.
Ouviu a porta do quarto se abrir e viu Abnacer entrando,ele vendo a esposa na cama logo notou que ela tivera uma recaída. Abnacer era um homem carinhoso muito dedicado a tudo que fazia um bom marido e um ótimo profissional.
Abnacer era obstetra ajudara a trazer centenas de crianças ao mundo,mas não podia ser pai devido ao problema de Aisha,mas nunca se deixou abater,era um homem de pulso firme e nunca havia perdido as esperanças,nascera em um lar humilde onde desde criança lhe fora ensinado a exercitar sua fé para aquilo que diante de seus olhos lhe parecia impossível.
Recordando-se dos ensinamentos de sua mãe, olhou para Aisha e disse: Vida minha porque vejo a tristeza em seus olhos?
-Porque hoje novamente me dei conta de que nunca serei mãe,nunca poderei segurar um bebê em meus braços e dar a ele todo o amor que tenho sonhado.
Abnacer ficou em silencio por alguns instantes e respondeu: Aisha quando eu era criança  tínhamos  uma vida muito precária,muitas vezes quase chegava a faltar o alimento mas minha mãe sempre nos ensinou que Gayatri é a adi shakti (a Força Primordial). Com esta força ambos os mundos, senciente e não-sencientes (vida e matéria), derivam os seus movimentos (gati) força ou inspiração, e resultam em desenvolvimento e progresso. Do mesmo modo que podemos sintonizar uma rádio girando um botão, podemos estabelecer um contato, usando de nossa força espiritual, com a energia sutil de Gayatri para a aquisição de todo e qualquer benefício - material, psicológico ou espiritual.Assim sendo mamãe nos ensinou  a nunca esmorecer  e sempre que queríamos algo pedíamos com fé e  Ishvara (Deus em Hindu) nos atendia, então peça a Ele vida minha assim como a muito venho pedindo,ele certamente nos ouvirá.
Após dizer estas palavras,Abnacer beijou Aisha na face e teve que sair em seguida para atender um chamado de urgência.
Aisha logo viu que Abnacer tinha razão seu sofrimento era tanto que a estava consumindo,decidiu então meditar  colocou-se na posição para a meditação e entoou as seguintes palavras.


Om Bhur Bhuvah Swah, Tat Savitur Varenyam
Bhargo Devasya Dheemahi, Dhiya Yo Nah Prachodayat


Significado: Nós meditamos sobre a Glória da Divindade que criou o universo, que é digna de toda a adoração e que se manifesta como Conhecimento e Luz, removendo os erros e a ignorância. Que Ela ilumine nossas mentes.


Após a meditação Aisha se sentira mais leve e confiante e tornou a repousar caindo em um sono profundo como à muito não tivera.
Abnacer chegando no hospital para atender o chamado de urgência se deparou com uma situação muito triste,uma paciente estava tendo convulsões durante o parto,logo foi diagnosticado uma eclampsia. Abnacer se apressou para fazer o parto para tentar salvar a vida do bebê e da jovem mãe  Aditi.
Abnacer fez um incisão precisa enquanto sua equipe prestava assistência a Aditi.
O bebê nasceu saudável era um menino, Aditi viu o bebê em meio as convulsões e sorriu pacificamente,tornou o olhar fraco e quase sem voz para Abnacer e disse: Tome-o leve e crie para si,por favor cuide bem do meu filho chame-o de "Jaysukh" Significa: "O Prazer da Vitória"  prometa-me doutor não tenho familia,quero que meu filho tenha uma familia e seja amado para que eu possa partir em paz. Você vai ficar bem disse Abnacer.
Prometa doutor prometa-me por favor estou ficando sem forças, esta bem eu prometo Aditi,após dizer ouviu-se o silêncio e a jovem Aditi partiu para o mundo espiritual.
Abnacer levou o pequeno Jaysukh para casa vendo Aisha vir correndo ao seu encontro colocou o bebê em seus braços que o recebeu com um sorriso e  disse: Eis aqui a resposta de Ishvara(Deus)


***
Nenhuma folha cai do galho de uma árvore sem que não seja da vontade de Deus.
Deus escreve certo por linhas tortas,Deus sabe oque faz.
Quantas vezes não ouvimos isso ou dizemos isso para alguém em um momento de tristeza ou desespero.
A verdade é que Deus é a força que a tudo rege  e vai encaixando as peças como em um grande quebra-cabeças que é a vida ,peça por peça vão sendo colocadas em seus devidos lugares, por isso as vezes se ganha perdendo e se perde ganhando.Pense Nisso!

(Cléo Merello)

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

O Pouco com Deus é Muito

Sentada dentro de seu carro à espera de seu marido que estava para sair do trabalho,Clarice pensava em como pagar as contas no fim do mês, o começo das aulas se aproximavam e já calculava quanto teria de gastar com o material escolar para seus filhos.


O desanimo lhe abateu a face e começou a pensar no quanto sua situação financeira estava difícil, estava quase no final do mês e seus mantimentos estavam acabando,não havia como não se preocupar.
Ainda embriagada em seus sentimentos de angustia e suas preocupações, viu uma mulher passar empurrando um carrinho de bebê com mais duas crianças, acompanhou com o olhar vendo apenas a cena mas o foco estava em sua situação financeira que estava por um fio.
Começou a desfazer seus pensamentos quando viu que aquela mulher voltava em sua direção,preocupou-se ainda mais pois de longe viu que não era nenhuma pessoa conhecida.
A mulher parou diante de Clarice cumprimentou-a , boa tarde disse a mulher.
-Boa tarde respondeu Clarice em tom interrogativo...
-Desculpe incomoda-la mas não faria isso se o assunto não fosse de extrema urgência.
-Clarice preocupou-se ainda mais e foi logo dizendo: Diga por favor!
-Tenho HIV meu marido me abandonou com 3 filhos pequenos,não consigo emprego devido a minha doença e hoje não tenho oque dar de comer aos meus filhos,estou desesperada e saí hoje sem rumo para pedir ajuda,por favor me ajude não sei oque fazer!
-Clarice paralisada sem saber oque fazer ou oque dizer respirou fundo fez uma analise rápida da situação e perguntou.Qual é o seu nome?
-Meu nome é Thereza disse a mulher.


Clarice foi tomada por um turbilhão de sentimentos e pensamentos e não sabia como reagir e se recusava a negar ajuda e ao mesmo tempo pensava... ajudar como? se a sua situação atualmente também não era das melhores.
Mas se comoveu ao ver a garra de uma mãe para alimentar seus filhos,Clarice então respondeu: Agora comigo nada tenho da-me teu endereço verei oque posso fazer, pois viu a verdade nos olhos de Thereza.


Thereza agradeceu lhe passou o endereço de sua casa mas continuou seu caminho com um olhar triste  com a sensação de que seu pedido ainda não fora atendido.


Clarice então começou a povoar seus pensamentos com soluções para resolver os problemas daquela mulher,por alguns instantes esqueceu de seus próprios problemas,mas não sabia como proceder pois não dispunha naquele dia de recursos para fazer este bem.
Quando levantou o olhar viu seu marido chegando tentou mostrar um sorriso como fazia todos os dias porém não foi satisfatório.Rômulo logo viu uma tristeza em seu olhar, cumprimentou-a com um beijo seguido da pergunta; Oque aconteceu?


Clarice respondeu com outra pergunta;Se ajudarmos alguém com mantimentos hoje vamos ficar mais pobres?
Rômulo sorriu em tom de brincadeira e disse: Na atual situação em que estamos certamente que sim, pois sabes que não dispomos de recursos para isso,mas porque perguntas?


Clarice contou-lhe o ocorrido nos detalhes, Rômulo preocupou-se ao ouvir que Thereza tinha 3 filhos pequenos e disse a Clarisse: Espere aqui no carro vou ver oque consigo.


Rômulo saiu em direção ao supermercado que ficava do outro lado de uma pequena praça, 30 minutos se passaram quando Clarice  avistou Rômulo saindo com uma caixa de mantimentos, de longe Clarice sorriu aliviada.
Rômulo colocou a caixa no porta malas do carro e disse:Espere que vou buscar o restante ainda tem mais, falei com o proprietário do supermercado que se  prontificou em doar também uma parte.
Clarice ficou orgulhosa e surpresa com a  atitude do marido,pois não esperava.


Depois de guardar os mantimentos no carro foram para casa, chegando em casa, Clarisse dividiu tudo  oque tinha em sua dispensa em partes iguais, juntou suas economias que também eram poucas e comprou algumas caixas de leite.


Estando tudo pronto Clarice rumou para o endereço que Thereza havia lhe dado.
Chegando la se deparou com uma casa simples e humilde porém com a organização e limpeza Clarice logo viu que Thereza era uma boa mãe.


Thereza ao ver Clarice parecia não acreditar, abriu um sorriso de orelha a orelha e lhe deu um forte abraço.
Clarice abriu o porta malas do carro e disse:Foi oque conseguimos arrumar espero que ajude.
Thereza não conseguiu conter as lagrimas levou as duas mãos a cabeça e agradeceu a Deus por ter ouvido suas preces, abraçou novamente Clarice que tentou segurar as lagrimas porém não se conteve... As crianças... Quando viram os biscoitos se agarraram nos pacotes e saíram correndo para abrir e se deliciarem.Thereza disse:Eles haviam me pedido mas eu tinha dinheiro para comprar.


***
E assim aquela necessidade foi suprida naquele dia, paremos e pensamos por um instante.Diante de suas reclamações,diante de suas preocupações. È por acaso seu problema maior do que o de Thereza?
Clarisse e Rômulo não tinham de onde tirar para ajudar  entretanto foram os únicos que ajudaram e fizeram a diferença na vida desta mulher que naquele  dia não teria oque dar de comer a seus pequeninos.
Inúmeras foram as portas que ao bater a pobre mulher obteve um "não" como resposta,em meio ao preconceito,em meio a soberba as pessoas fecham suas portas não se importando com oque acontece do lado de fora.
Faça um analise de si mesmo e veja como esta tratando as pessoas que batem a sua porta.

Com Base em um fato real,os nomes foram trocados para preservar a privacidade dos mesmo.
(Cléo Merello)