quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Lenda Árabe


"Diz uma linda lenda árabe que dois amigos viajavam pelo deserto e em um determinado ponto da viagem discutiram.
O outro, ofendido, sem nada a dizer, escreveu na areia: HOJE, MEU MELHOR AMIGO ME BATEU NO ROSTO.
Seguiram e chegaram a um oásis onde resolveram banhar-se. O que havia sido esbofeteado começou a afogar-se sendo salvo pelo amigo.
Ao recuperar-se pegou um estilete e escreveu numa pedra: HOJE, MEU MELHOR AMIGO SALVOU-ME A VIDA.
Intrigado, o amigo perguntou: -- Por que depois que te bati, você escreveu na areia e agora escreveu na pedra?
Sorrindo, o outro amigo respondeu: -- Quando um grande amigo nos ofende, deveremos escrever na areia onde o vento do esquecimento e do perdão se encarregam de apagar. Porém quando nos faz algo grandioso, deveremos gravar na pedra da memória do coração onde vento nenhum do mundo poderá apagar".

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Winning dismay

The big and luxurious car stopped in front of the small office opposite the cemetery and the driver, who was wearing an elegant uniform, told the security guard:
Could you come with me, please? My boss is ill and can not walk, he said. Could you kindly come to the car and speak to her?
An old lady with deep eyes that could not deny her pain was waiting inside the car.
I am Mrs. Adams, she said. In these last two years I have been sending you five dollars a week...
For the flowers, answered quickly the security guard.
Exactly. So that they would be laid next to my son's grave. I am here today, she said full of consternation, because the doctors told me I do not have much time left. Therefore I came for a last visit, to thank you.
The man thought for a second, and finally said:
You know lady, I always felt sorry for the money you sent for the flowers...
What do you mean? - Asked the lady.
The man said reticently:
You know, flowers last so little...and no one really sees them here...
Do you realize what you are saying? - Said the old lady.
Yes, I know, madam. I take part of a Social Service Association, and we often visit hospitals and homes for old people. In those places, people do miss flowers...
Patients can actually see them and feel their perfume.
The lady was silent for a few seconds. Without a word, she told the driver to leave.
Months later, the security guard received another visit, one that surprised him. He was extremely surprised in fact, as this time it was the lady who was driving the car.
Now I don't send flowers anymore, I take them myself.
You were right. The patients are really happy about it and they make me feel happy. The doctors can not explain how I got better, but I do know.
It is because I found a reason for living again. I have not forgotten my son, on the contrary, I give the flowers in his name and that gives me strength.
Mrs. Adams found out something most of us are aware of, but seldom remember. Helping others, we help ourselves.
*   *   *
That is not necessary to visit the tombs of our darling ones to take our affection to them.
This is because they are not actually there, where their physical body was buried, but they are like birds that got out of the cage and flew free.
To show them our affection, we just have to send them the flowers of our gratitude through our thoughts, stimulated by the fondness we always had for them, and they will know it, wherever they are.
Our visit to the cemetery is only to clean and maintain the place that was used as a passage for the freeing of the human being we love dearly who is still alive.

sábado, 2 de outubro de 2010

Coragem de amar


Será que, para amar, é necessário ter coragem? A pergunta, a princípio, parece sem propósito. Afinal, é tão natural amarmos aos nossos filhos, ao companheiro, à esposa, que longe está a necessidade de se ter coragem para isso.




Porém, e se mudarmos a pergunta: Para aprender a amar, é necessário ter coragem? Será que precisamos de coragem para aprender a amar aqueles que ainda não amamos?



Conta-se que Madre Teresa de Calcutá, ao abandonar o convento, onde atuava como professora de jovens de famílias ricas, levou consigo apenas o hábito e as sandálias de religiosa, deixando tudo para trás.



Ao final de sua existência, tinha mais de 400 casas erguidas pelo mundo em nome do seu amor ao próximo, entre asilos, orfanatos, hospitais, escolas.



Certa feita, ao ser homenageada em uma solenidade, um dos convidados interpelou-a dizendo não saber como ela dispunha de coragem para fazer tudo o que fazia. E ela, tranquilamente, respondeu que não entendia como tantas cabeças coroadas tinham coragem de não fazer nada, frente a tanta miséria no mundo.



Albert Schweitzer era um jovem músico, consagrado nas mais famosas salas de concerto europeias, quando decidiu abandonar a carreira musical e cursar medicina.



Sonhava ele ajudar o próximo e elegeu a carreira médica como ferramenta de auxílio.



Deixou o conforto da fama e do reconhecimento ao seu talento musical para começar uma nova vida. Ao se formar, foi trabalhar no coração da África, numa região isolada e sem recursos.



Ao final de sua existência, havia sido reconhecido com um prêmio Nobel da Paz e, em uma região onde nada havia, construiu um hospital que se expandira para mais de 70 prédios, com 500 leitos para internamento.



Não são poucos os exemplos que encontramos de pessoas que, com coragem, optam por amar àqueles que ainda não amam.



Jesus nos alerta que amar àqueles que nos são caros, até os maus o fazem. Porém é necessário ir além. É necessário aprender a amar àqueles que ainda temos dificuldades em amar, que ainda não aprendemos a amar.



Para esses, é necessário armar-se de coragem. Pois o amor ao próximo exige dedicação, esquecimento do orgulho, da vaidade, da presunção.



Podemos não ter a estrutura moral ou a coragem de Madre Teresa e de Albert Schweitzer, que deixaram marcas permanentes na História da Humanidade.



Mas já podemos deixar marcada a nossa presença, se nos decidirmos a amar ao próximo.



Podemos começar com o parente difícil, sempre disposto a fazer comentários e insinuações maldosas. Ou ainda com aquele vizinho sempre pronto a uma nova provocação.



Outras tantas vezes, aprender a amar pode vir através da paciência que desenvolvemos diante das limitações de quem ainda não tem as mesmas capacidades que nós.



Ou que se mostra arrogante e pretensioso, com falsas capacidades que não possui.



Não há verdadeiramente um dia em nossa vida, onde não surja a oportunidade de aprender a amar.



Aprendamos com Jesus, Mestre Maior de todos nós, que não devemos nos contentar com o amor na intimidade do lar ou no relacionamento a dois.



Que possamos, a cada dia, armarmo-nos de coragem e exercitar o sentimento do amor ao próximo, na oportunidade que a vida nos oferecer.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

A história das mães felizes.

Narra famoso escritor árabe que uma jovem mãe iniciou a grande jornada pela estrada incerta da vida. Trazia no peito apreensões pois não tinha certeza se teria condições de educar bem os seus filhos.
A existência lhe transcorria feliz, em companhia de seus pequenos. Brincava com eles, colhia para eles as mais lindas flores. O sol brilhava, inundando a Terra com torrentes de luz.
Ela agradecia a Deus, acreditando que jamais poderia ser mais feliz do que era.
No entanto, veio a noite com seu manto pesado e sombrio. Desabou o temporal. O vento gritava alto. A natureza toda parecia enfurecida, num concerto desesperador.
Os pequenos se encolhiam, trêmulos de medo e choravam. A jovem mãe os aconchegou contra o peito e os agasalhou com sua própria túnica.
As crianças se acalmaram, sentindo-se seguras no regaço materno.
A mãe, sorridente, ergueu uma prece aos céus, por ter podido proteger os seus filhos e lhes lançar nos corações a lição da confiança e da coragem.
Os dias se sucederam, cada qual com sua lição preciosa de vida.
Finalmente, um grande cataclismo aconteceu. Fez-se noite em pleno dia. A morte começou a visitar todos os lares, rondando por toda parte.
As crianças se apavoraram e começaram a chorar. Mas a mãe lhes dizia: Confiai em Deus, confiai. Ele não nos abandonará.
Os pequenos confiaram em Deus. Oraram e se acalmaram. Nesse dia, a mãe teve muito a agradecer a Deus. Agradeceu pela grande oportunidade de ter ensinado aos seus filhos a respeito da confiança em Deus, na Sua misericórdia.
E acreditou que aquele sim era o dia mais feliz de sua vida.
Os anos se sucederam. A jovem mãe nevou os cabelos e traçou rugas no rosto. O passo foi se tornando cansado, mais lento e dificultoso.
Mas os filhos eram bons e dedicados. Um dia, a boa velhinha partiu para o mundo espiritual. Despediu-se e com serenidade abandonou o corpo.
Os filhos tiveram a nítida impressão de que largos portões se abriram para lhe receber o Espírito. E, enquanto ela ingressava feliz na espiritualidade, olharam-se, dizendo: A lembrança de nossa mãe viverá para sempre em nossos corações.
Eduquemos os nossos filhos como ela nos educou: na bondade, na obediência, no amor, na confiança em Deus.
*   *   *
Será que temos aproveitado todos os momentos de dificuldades para ensinarmos valores positivos aos nossos filhos?
Será que temos lembrado de, ante o desemprego que a tantos atinge, ensinarmos aos nossos filhos o valor do esforço para viver honestamente, enfrentando a adversidade?
Temos lhes falado a respeito do valor moral do dinheiro? De como o devemos empregar, sem abusos ou excessos?
Temos lhes ensinado o valor da oração? Temos lhes falado da fé que remove as montanhas, vence os abismos e nos permite superar os desafios da vida?
Pais e mães: lembremo-nos da nossa missão que é conduzir para o Criador os Espíritos dos filhos que foram confiados por Ele, à nossa guarda.

 A parábola das mães felizes, de Malba Tahan.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Dizer a frase certa no momento certo...

Dizer a frase certa no momento certo...



Acordei com uma forte ressaca e do lado da cama tinha um copo d'água e duas aspirinas.

Olhei em volta e vi minha roupa passada e pendurada.

O quarto estava em perfeita ordem.. Havia um bilhete de minha mulher:

- Querido, deixei seu café pronto na cozinha. Fui ao supermercado. Bjs.

Desci e encontrei uma mesa cheia, café esperando por mim. Perguntei à minha filha:

- O que aconteceu ontem?

- Bem, Pai, você chegou às 3 da madrugada, completamente bêbado, vomitou no tapete da sala, quebrou móveis, fez xixi na cristaleira, fez estragos até chegar no quarto.

- E por que está tudo arrumado, café preparado, roupa passada, aspirinas para a ressaca e um bilhete amoroso da sua mãe?

- Bem, é que mamãe o arrastou até a cama e, quando ela estava tirando a sua calça, você gritou:



NÃO FAÇA ISSO MOÇA, EU SOU CASADO E AMO MINHA MULHER!!



Encher a cara - R$ 70,00

Móveis destruídos - R$ 1.200,00

Café da manhã - R$ 20,00

Dizer a frase certa no momento certo...

NÃO TEM PREÇO!

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

As coisas nem sempre são o que parecem ser

Dois anjos viajantes pararam para passar a noite na casa de uma família muito rica. A família foi rude e recusou aos anjos o pernoite no quarto de hóspedes da mansão. Foi-lhes oferecido o porão.



Ao fazerem sua cama no chão frio o anjo mais velho viu um buraco na parede e o consertou. Quando o anjo mais novo perguntou porque, o anjo mais velho respondeu: "As coisas nem sempre são o que parecem ser".



Na noite seguinte os dois foram buscar repouso na casa de um casal de fazendeiros muito pobre, mas muito hospitaleiro. Depois de dividir com eles o pouco alimento que tinham os anjos puderam dormir na cama do casal e repousar bem por uma noite. Quando o sol nasceu na manhã seguinte os anjos acharam o casal chorando muito. Sua única vaca, de cujo leite tiravam o seu único sustento, estava estendida morta no chão.



O anjo mais novo ficou enfurecido e perguntou ao mais velho: "Como você pode deixar isto acontecer? O primeiro homem tinha tudo e ainda assim você o ajudou, retrucou acusando-o. A segunda família tinha pouco mas estava disposta a dividir tudo e você deixou que a vaca deles morresse".



"As coisas nem sempre são o que parecem ser", o anjo mais velho retrucou.



Quando estávamos no porão, disse o anjo mais velho, eu percebi que havia ouro estocado no buraco da parede. Como o proprietário era tão obcecado e ganancioso e incapaz de dividir sua fortuna, eu lacrei a parede para que ele não pudesse achá-lo. Na noite passada quando dormimos na cama dos fazendeiros o anjo da morte veio buscar a esposa dele, e eu lhe dei a vaca no lugar dela. "As coisas nem sempre são o que parecem ser".



Às vezes isto é exatamente o que acontece quando as coisas não se desenrolam como esperamos. Se você tem fé, só precisa acreditar que tudo o que acontece é em seu benefício. Você não saberá de imediato, mas certamente descobrirá isto mais tarde.



(Autor desconhecido)

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Lençol Sujo

Lençol Sujo




Um casal, recém casados, mudou-se para um bairro muito tranquilo.



Na primeira manhã que passavam na casa, enquanto tomavam café, a mulher reparou através da janela em uma vizinha que pendurava lençóis no varal e comentou com o marido:



- Que lençóis sujos ela está pendurando no varal!



Provavelmente está precisando de um sabão novo. Se eu tivesse intimidade perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavar as roupas!



O marido observou calado.



Alguns dias depois, novamente, durante o café da manhã, a vizinha pendurava lençóis no varal e a mulher comentou com o marido:



- Nossa vizinha continua pendurando os lençóis sujos! Se eu tivesse intimidade perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavar as roupas!



E assim, a cada dois ou três dias, a mulher repetia seu discurso, enquanto a vizinha pendurava suas roupas no varal.



Passado um mês a mulher se surpreendeu ao ver os lençóis brancos, alvissimamente brancos, sendo estendidos, e empolgada foi dizer ao marido:



- Veja ! Ela aprendeu a lavar as roupas, será que a outra vizinha ensinou !? Porque , não fui eu que a ensinei.



O marido calmamente respondeu:



- Não, é que hoje eu levantei mais cedo e lavei os vidros da nossa janela!



E assim é.



Tudo depende da janela através da qual observamos os fatos.



Antes de criticar, verifique se você fez alguma coisa para contribuir; verifique seus próprios defeitos e limitações.



Devemos olhar, antes de tudo, para nossa própria casa, para dentro de nós mesmos.



Só assim poderemos ter real noção do real valor de nossos amigos.



Lave sua vidraça.



Abra sua janela.



"Tire primeiro a trave do seu olho, e então verás claramente para tirar o cisco do olho do teu irmão" (Mateus 7:5)

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Se Você Quer ter Amigos

Um homem que tem amigos deve também ser amigável. Prov. 18:24 (Nova Versão King James, em inglês).




Vários anos atrás, quando eu atuava como ancião numa comissão de igreja, nosso pastor trouxe para uma reunião a carta que acabara de receber de um novo membro.



O remetente dizia que a nossa igreja era a mais fria, mais inamistosa que ele já havia freqüentado. Por mais de um mês, ninguém o havia cumprimentado com um sorriso ou aperto de mão. Até mesmo o aperto de mão do pastor, à porta no final do culto, foi descrito como "descuidado". O homem concluía sua carta requerendo que seu nome fosse excluído do livro da igreja.



Você já ouviu alguém expressar tais sentimentos? Alguma vez você já se sentiu da mesma forma?



De todos os grupos humanos, os cristãos devem ser os mais amigáveis. Os membros de nossa igreja, inclusive da minha, deveriam ter manifestado uma cordial sociabilidade cristã para com aquele irmão, independentemente do que pudéssemos pensar acerca da atitude dele. Mas à luz de nosso verso, não seria o caso de que ele tivesse, pelo menos em parte, certa medida de responsabilidade pela própria situação da qual se queixava?



A sociabilidade cristã deve ser sincera, espontânea e apropriada. Isso quer dizer que certas manifestações de amizade podem ser inapropriadas. Vou dar um exemplo. Enquanto pastoreava uma igreja em determinada cidade, recebi um cartão pedindo-me que visitasse um homem que havia expressado interesse em tornar-se membro da igreja como resultado de ter assistido a um programa de televisão. Quando cheguei à casa desse senhor, ele me abraçou e me recebeu como se eu fosse um irmão assumido por muito tempo. Na primeira vez em que isso aconteceu, aceitei a manifestação como uma expressão genuína de fraternidade cristã.



Mas aqueles abraços de "urso" não pararam. Todas as vezes em que eu o visitava, passava por um derramamento efusivo de afeição, tanto que fiquei sem graça diante de suas repetidas demonstrações físicas de amor fraternal. Depois de muita oração, escrevi-lhe o que considerei uma carta diplomática, sugerindo que restringíssemos as nossas saudações a um amistoso aperto de mãos. Ele aceitou a sugestão, e posteriormente tive o privilégio de batizá-lo.



Fonte: Mensagens Evangelicas

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

O Caminho

Um dia, um bezerro precisou atravessar a floresta virgem para voltar a seu pasto.



Sendo animal irracional, abriu uma trilha tortuosa, cheia de curvas, subindo e descendo colinas...



No dia seguinte, um cão que passava por ali, usou essa mesma trilha torta para atravessar a floresta.



Depois foi a vez de um carneiro, líder de um rebanho, que fez seus companheiros seguirem pela trilha torta.



Mais tarde, os homens começaram a usar esse caminho: entravam e saíam, viravam à direita, à esquerda,



abaixando-se, desviando-se de obstáculos, reclamando e praquejando, até com um pouco de razão...



Mas não faziam nada para mudar a trilha.



Depois de tanto uso, a trilha acabou virando uma estradinha onde os pobres animais se cansavam sob cargas pesadas, sendo obrigados a percorrer em três horas uma distância que poderia ser vencida em, no máximo, uma hora, caso a trilha não tivesse sido aberta por um bezerro.



Muitos anos se passaram e a estradinha tornou-se a rua principal de um vilarejo, e posteriormente a avenida principal de uma cidade.



Logo, a avenida transformou-se no centro de uma grande metrópole, e por ela passaram a transitar diariamente milhares de pessoas, seguindo a mesma trilha torta feita pelo bezerro... centenas de anos antes...



Os homens tem a tendência de seguir como cegos por trilhas feitas por pessoas inexperientes, e se esforçam de sol a sol a repetir o que os outros já fizeram.



Contudo, a velha e sábia floresta ria daquelas pessoas que percorriam aquela trilha, como se fosse um caminho único... Sem se atrever a mudá-lo.



Muitas vezes nos chamam de ousados , chatos , cri-cri , metidos , etc. pois temos ousado por caminhos novos, pois quando nos falam que devemos seguir aquele caminho pois todos estão indo por ali e não sentimos paz no coração , buscamos a resposta do alto , os conselhos de Deus e através dEle , por Ele e com Ele à nossa frente seguimos novos desafios. Sempre digo que não devemos ser cordeiros de homens ..............., mas cordeiros de Deus ........................



A propósito, qual é o seu caminho???



Você serve a quem???????????????



EVR , ex diretor geral de indústrias e comércio , que conhece o desgaste e as pressões do meio empresarial .



"Que a minha vida o meu trabalho sejam para a honra e glória de DEUS , que demonstrou seu amor por nós por meio de Jesus Cristo ; a Ele seja o louvor , a honra , a glória , a soberania e o poder hoje e para todo sempre" .

terça-feira, 10 de agosto de 2010

* A MORTE DE JESUS *

VEJA O QUANTO ELE SOFREU POR VOCÊ




Relato aqui a descrição das dores de Jesus feita por um grande estudioso francês, o médico Dr. Barbet : dando a possibilidade de compreender realmente as dores de Jesus durante a sua paixão. "Eu sou um cirurgião, e dou aulas há algum tempo. Por treze anos vivi em companhia de cadáveres e durante a minha carreira estudei a fundo anatomia. Posso portanto escrever sem presunção."



Jesus entrou em agonia no Getsemani - escreve o evangelista Lucas - orava mais intensamente. "E seu suor tornou-se como gotas de sangue a escorrer pela terra". O único evangelista que relata o fato é um médico, Lucas . E o faz com a precisão dum clínico. O suar sangue, ou "hematidrose", é um fenômeno raríssimo. Se produz em condições excepcionais: para provocá-lo é necessário uma fraqueza física, acompanhada de um abatimento moral violento causado por uma profunda emoção, por um grande



medo. O terror, o susto, a angústia terrível de sentir-se carregando todos os pecados dos homens devem ter esmagado Jesus. Tal tensão extrema produz o rompimento das finíssimas veias capilares que estão sob as glândulas sudoríparas, o sangue se mistura ao suor e se concentra sobre a pele, e então escorre por todo o corpo até a terra.



Conhecemos a farsa do processo preparado pelo Sinédrio hebraico, o envio de Jesus a Pilatos e o desempate entre o procurador romano e Herodes. Pilatos cede, e então ordena a flagelação de Jesus. Os soldados despojam Jesus e o prendem pelo pulso a uma coluna do pátio. A flagelação se efetua com tiras de couro múltiplas sobre as quais são fixadas bolinhas de chumbo e de pequenos ossos.



Os carrascos devem ter sido dois, um de cada lado, e de diferente estatura. Golpeiam com chibatadas a pele, já alterada por milhões de microscópicas hemorragias do suor de sangue. A pele se dilacera e se rompe; o sangue espirra. A cada golpe Jesus reage em um sobressalto de dor. As forças se esvaem; um suor frio lhe impregna a fronte, a cabeça gira em uma vertigem de náusea, calafrios lhe correm ao longo das costas. Se não estivesse preso no alto pelos pulsos, cairia em uma poça de sangue.



Depois o escárnio da coroação. Com longos espinhos, mais duros que aqueles da acácia, os algozes entrelaçam uma espécie de capacete e o aplicam sobre a cabeça. Os espinhos penetram no couro cabeludo fazendo-o sangrar (os cirurgiões sabem o quanto sangra o couro cabeludo).



Pilatos, depois de ter mostrado aquele homem dilacerado à multidão feroz, o entrega para ser crucificado. Colocam sobre os ombros de Jesus o grande braço horizontal da Cruz; pesa uns cinqüenta quilos. A estaca vertical já está plantada sobre o Calvário.



Jesus caminha com os pés descalços pelas ruas de terreno irregular, cheias de pedregulhos. Os soldados o puxam com as cordas. O percurso, é de cerca de 600 metros. Jesus, fatigado, arrasta um pé após o outro, freqüentemente cai sobre os joelhos. E os ombros de Jesus estão cobertos de chagas. Quando ele cai por terra, a viga lhe escapa, escorrega, e lhe esfola o dorso.



Sobre o Calvário tem início a crucificação. Os carrascos despojam o condenado, mas a sua túnica está colada nas chagas e tirá-la é atroz. Alguma vez vocês tiraram uma atadura de gaze de uma grande chaga? Não sofreram vocês mesmos esta experiência, que muitas vezes precisa de anestesia? Podem agora vos dar conta do que se trata. Cada fio de tecido adere à carne viva: ao levarem a túnica, se laceram asterminações nervosas postas em descoberto pelas chagas. Os carrascos dão um puxão violento.



Como aquela dor atroz não provoca uma síncope?



O sangue começa a escorrer. Jesus é deitado de costas, as suas chagas se incrustam de pé e pedregulhos. Depositam-no sobre o braço horizontal da cruz. Os algozes tomam as medidas. Com uma broca, é feito um furo na madeira para facilitar a penetração dos pregos; horrível suplício! Os carrascos pegam um prego (um longo prego pontudo e quadrado), o apoiam sobre o pulso de Jesus, com um golpe certeiro de martelo o plantam e o rebatem sobre a madeira. Jesus deve ter contraído o rosto assustadoramente. No mesmo instante o seu pólice, com um movimento violento se posicionou opostamente na palma da mão; o nervo mediano foi lesado. Pode-se imaginar aquilo que Jesus deve ter provado; uma dor lancinante, agudíssima, que se difundiu pelos dedos, e espalhou-se, como uma língua de fogo, pelos ombros, lhe atingindo o cérebro. Uma dor mais insuportável que um homem possa provar, ou seja, aquela produzida pela lesão dos grandes troncos nervosos. De sólido provoca uma síncope e faz perder a consciência. Em Jesus não. Pelo menos se o nervo tivesse sido cortado!



Ao contrário (constata-se experimentalmente com freqüência) o nervo foi destruído só em parte: a lesão do tronco nervoso permanece em contato com o prego: quando o corpo for suspenso na cruz, o nervo se esticará fortemente como uma corda de violino esticada sobre a cravelha. A cada solavanco, a cada movimento, vibrará despertando dores dilacerantes. Um suplício que durará três horas.



O carrasco e seu ajudante empunham a extremidade da trava; elevam Jesus, colocando-o primeiro sentado e depois em pé; consequentemente fazendo-o tombar para trás, o encostam na estaca vertical. Depois rapidamente encaixam o braço horizontal da cruz sobre a estaca vertical. Os ombros da vítima esfregaram dolorosamente sobre a madeira áspera. As pontas cortantes da grande coroa de espinhos o laceraram o crânio. A pobre cabeça de Jesus inclinou-se para frente, uma vez que a espessura do



capacete o impedia de apoiar-se na madeira. Cada vez que o mártir levanta a cabeça, recomeçam pontadas agudíssimas.



Pregam-lhe os pés. Ao meio-dia Jesus tem sede. Não bebeu desde a tarde anterior. As feições são impressas, o vulto é uma máscara de sangue. A boca está semi-aberta e o lábio inferior começa a pender. A garganta, seca, lhe queima, mas ele não pode engolir. Tem sede. Um soldado lhe estende sobre a ponta de uma vara, uma esponja embebida em bebida ácida, em uso entre os militares. Tudo aquilo é uma tortura atroz. Um estranho fenômeno se produz no corpo de Jesus. Os músculos dos braços se



enrijecem em uma contração que vai se acentuando: os deltóides, os bíceps esticados e levantados, os dedos se curvam. Se diria um ferido atingido de tétano, presa de uma horrível crise que não se pode descrever. A isto que os médicos chamam tetania, quando os sintomas se generalizam: os músculos do abdômen se enrijecem em ondas imóveis, em seguida aqueles entre as costelas, os do pescoço, e os respiratórios. A respiração se faz, pouco a pouco mais curta. O ar entra com um sibilo, mas não consegue mais sair. Jesus respira com o ápice dos pulmões. Tem sede de ar: como um asmático em plena crise, seu rosto pálido pouco a pouco se torna vermelho, depois se transforma num violeta purpúreo e enfim em cianítico.



Jesus atingido pela asfixia, sufoca. Os pulmões cheios de ar não podem mais esvaziar-se. A fronte está impregnada de suor, os olhos saem fora de órbita. Que dores atrozes devem ter martelado o seu crânio!





Mas o que acontece? Lentamente com um esforço sobre-humano, Jesus tomou um ponto de apoio sobre o prego dos pés.



Esforçando-se a pequenos golpes, se eleva aliviando a tração dos braços. Os músculos do tórax se distendem. A respiração se torna mais ampla e profunda, os pulmões se esvaziam e o rosto recupera a palidez inicial.



Porque este esforço? Porque Jesus quer falar: "Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem".



Logo em seguida o corpo começa afrouxar-se de novo, e a asfixia recomeça. Foram transmitidas sete frases pronunciadas por ele na cruz: cada vez que quer falar, deverá elevar-se tendo como apoio o prego dos pés, inimaginável!



Enxames de moscas, grandes moscas verdes e azuis, zunem ao redor do seu corpo; irritam sobre o seu rosto, mas ele não pode enxotá-las. Pouco depois o céu escurece, o sol se esconde: de repente a temperatura se abaixa.



Logo serão três da tarde. Jesus luta sempre: de vez em quando se eleve para respirar. A asfixia periódica do infeliz que está destroçado. Uma torturaque dura três horas. Todas as suas dores, a sede, as cãibras, a asfixia, o latejar dos nervos medianos, lhe arrancaram um lamento: "Meu Deus, meu Deus, porque me abandonastes?". Jesus grita: "Tudo está consumado!". Em seguida num grande brado disse: "Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito". E morre.

O BATISMO DE "SANGUE" DOS APÓSTOLOS



Simão Pedro: segundo a tradição foi crucificado de cabeça para baixo; André: segundo a tradição crucificado numa cruz em "X", que a partir daí levou o nome de "cruz de Santo André"; Tiago, irmão de João: decapitado (At 12:2); Tiago: segundo a tradição crucificado no Egito; Judas Tadeu: segundo a tradição martirizado na Pérsia; Felipe: segundo a tradição morreu na Frígia; Bartolomeu: segundo a tradição morreu esfolado; Mateus Levi: segundo a tradição martirizado na Etiópia; Tomé Dídimo: segundo a tradição transpassado por flechas; Simão Zelote: crucificado; Judas Iscariotes: suicidou-se após trair o seu Mestre (Mt 27:50); João: segundo a tradição o único a morrer por morte natural depois de tentarem mata-lo mergulhando-o em óleo fervente; "Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e nós devemos dar a vida pelos irmãos" I Jo 3:16.



E nós reclamamos de um arranhão ou de uma batida no dedinho do pé ...