quarta-feira, 24 de novembro de 2010

ClubeSDV, a sua franquia grátis!

O clubeSDV é um novo e lucrativo conceito de Telemensagens.

Se você precisa de uma renda extra e pretende ganhar dinheiro pela internet, preste atenção nesta excelente . As Franquias Virtuais de Telemensagem do ClubeSDV são Totalmente Grátis.


O ClubeSDV já é a maior rede de Franquias Virtuais de Telemensagem. E você também pode ter sua própria Franquia Gratuita. Isso mesmo, você pode ter a sua própria Agência de Telemensagens, sem ter que pagar nada por isso, e ainda recebe uma excelente comissão.
Além de o sistema vender as telemensagens automaticamente pela internet, você também ganha comissão sobre as franquias que forem indicadas por você. 
Entenda como você pode ganhar dinheiro com a sua própria franquia de telemensagens do ClubeSDV:

1 - Ao fazer sua inscrição, você vai ter a sua própria Agência Virtual de Telemensagens e receberá um site personalizado, prontinho para começar a trabalhar e lucrar. Você não paga nenuma taxa de inscrição e nenhuma mensalidade.

Seu site terá total infraestrutura para receber pedidos de telemensagem de clientes de todo Brasil, e ficará disponível 24hs por dia e 7 dias por semana.
O seu site já vai contar com um estoque de centenas de telemensagens de altíssima qualidade e capacidade para receber pagamentos através de boleto bancário, transferência online e os principais cartões de crédito.
Um exemplo da minha franquia para você ter noção de como será a sua:

2 - Depois que você tiver uma franquia igual a esta, basta indicar para as pessoas que você desejar. Seus clientes vão acessar o site e ouvir as telemensagens, podendo escolher aquela que gostar mais podendo fechar o pedido automaticamente pela internet. Você não precisa adquirir nenhum Kit de Telemensagens, receber nenhum telefonema e não tem nenhum trabalho, além de indicar o seu site para seus convidados.

O serviço de telemensagens é muito procurado em todos os estados brasileiros. Mas o Clube SDV inovou este conceito trazendo muito mais conforto e economia para todos os seus clientes.

Normalmente o cliente que deseja presentear alguém com uma telemensagem, precisa ligar para uma Agência convencional e escolher sua telemensagem pelo telefone, um processo que leva em média de 25 à 35 minutos para ser finalizado. Além do cliente pagar pelo envio da própria telemensagem, ele também precisa pagar os pulsos telefônicos da ligação que fez para a Agência.

Através do seu site de Franqueado o cliente, em qualquer lugar do Brasil, pode fazer o pedido de forma 100% virtual. Ele vai acessar o seu site e ouvir quantas telemensagens desejar com total comodidade e privacidade. E o melhor, sem ter nenhum custo com ligações.

3 - O cliente escolhe e faz um pedido, através da sua Franquia Virtual.

Uma vez que o cliente acessou o seu site e ouviu as telemengens, ele pode fazer um agendamento do envio da telemensagem para qualquer telefone do Brasil e do exterior, independente de ser fixo ou celular. O pedido será efetuado diretamente pelo seu site de forma simples, rápida e segura. Após efetuar o pagamento, o cliente pode acompanhar o status do seu pedido, sempre que quizer, diretamente pelo seu site.

A telemensagem será enviada para o destinatário pelo próprio ClubeSDV no dia e hora agendados pelo cliente. O franquedo não precisa se preocupar nem em receber e nem em efetuar ligações. Não é fantástico?!

4 - Você recebe comissão sobre as vendas feitas pela sua própria franquia e pelas vendas das franquias dos seus indicados.

Todos os pedidos de telemensagem efetuados através do seu site lhe geram um comissionamento de 25% à 60% sobre cada pedido. Este percentual vai depender da sua qualificação como franqueado do ClubeSDV.

Uma Agência Virtual de Telemensagem do ClubeSDV é um negócio de verdade! Você vai ter a possibilidade de abrir filiais e subfiliais expandindo assim seus negócios e aumentando seus comissionamentos, pois além de receber comissões sobre seu faturamento, passa a receber também comissões sobre os pedidos de telemensagem efetuados através de suas filiais e subfiliais.
Obtenha a sua franquia de telemensagens de graça e tenha a sua independência financeira agora, clique aqui:

Deus não desampara


O livro do Apocalipse está repleto de símbolos profundos.
Por conta disso, sua leitura costuma ser um tanto árdua.
Mesmo assim, dele podem ser extraídas preciosas lições, hábeis a ampliar o progresso espiritual.
Em determinado ponto da narrativa, consta o seguinte versículo:
E dei-lhe tempo para que se arrependesse da sua prostituição e não se arrependeu.
Essa pequena frase é rica de significados.
Ela evidencia a extrema bondade de Deus, manifestada para com todos os Seus filhos.
Perante os erros mais clamorosos, Ele Se posiciona como um Pai amantíssimo, embora justo.

Muitos insistem pela rigidez e irrevogabilidade das determinações de origem Divina.
Entretanto, convém refletir sobre a essência sublime do Amor que tudo gerou e a tudo sustenta.
Esse amor apaga vidas escuras e faz nascer novo dia nos horizontes da alma.
Mediante as sucessivas vidas, viabiliza os mais improváveis reajustes e redenções.
Mesmo entre os juízes terrestres, existem providências fraternas, como a liberdade sob condições.
Por certo, não será o Tribunal Celeste constituído por inteligências mais duras e inflexíveis.
A casa do Pai é muito mais generosa do que qualquer figuração de magnanimidade que se possa conceber.
Em Seus celeiros abundantes, os recursos são infinitos.
Neles há empréstimos e moratórias, para quem muito deve em face das soberanas Leis que regem a vida.
Também são habituais as concessões de tempo para aquele que se complicou espiritualmente, ao longo dos séculos.
Em suma, os recursos da Misericórdia Divina não podem ser concebidos pela mais vigorosa imaginação humana.
O Altíssimo fornece dádivas a todos, em Sua generosidade.
É aconselhável que o homem medite no que tem feito desses recursos.
Que cesse de reclamar e de se achar injustiçado.
Que jamais se permita imaginar o Pai Amoroso apresentado por Jesus como um ser vingativo e mesquinho.
Mas ponha a mão na consciência e se encha de gratidão por tudo o que tem.
Aprenda a valorizar seus amores, seu trabalho e suas lutas.
Esses recursos sublimes não devem ser desperdiçados.
Eles se destinam a propiciar uma retificação de rumos.
Mediante sua utilização, o homem deve crescer em discernimento e em bondade.
Deve se desgostar de velhos vícios, arrepender-se de equívocos e marchar rumo ao Alto, com galhardia.
Muitos são prisioneiros da concepção de justiça implacável.
Tais ignoram os maravilhosos auxílios do Todo Poderoso, que se manifestam por mil modos diferentes.
Contudo, há também os que procuram a própria iluminação pelo Amor Universal.
Esses sabem que Deus dá sempre e que é necessário aprender a receber e a repartir.
Pense nisso.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Nossa Terra


Contemplando os quadros de miséria do nosso mundo, crianças que são pele e ossos, velhos que vivem desamparados, o desânimo nos chega.
Contemplando as multidões que passam parecendo sem rumo, desejando somente sobreviver a qualquer custo, somos tentados a pensar que este planeta é um verdadeiro vale de lágrimas, um lugar de exílio doloroso.
Sofremos, muitas vezes, por verificarmos a fragilidade da saúde humana e o trabalho dos anos no corpo físico. Anos que o vão tornando enfraquecido, mais enfermo, com maiores necessidades.
Tudo isso nos entristece. No entanto, se observarmos com mais cuidado perceberemos que o nosso mundo terreno não é somente miséria, fome, desamparo e flagelos.
O nosso planeta é um grande campo experimental, onde cada Espírito que aqui vive tem por dever o aprimoramento de si mesmo e o compromisso de socorrer o seu semelhante.
Mas é também um local de muita beleza. A Divindade se esmerou em cuidados para nos permitir gozar alegrias. Basta que olhemos e descobriremos as explosões de flores nos jardins, bosques e pradarias.
O tapete verde do pasto abundante se estendendo por montanhas, em tons que vão do claro ao escuro, como uma enorme colcha de retalhos estendida sobre a Terra.
O vento que nos acaricia os cabelos é aquele mesmo colaborador na reprodução das espécies floridas, carregando o pólen em seus braços, espalhando-o pelas campinas. Vento amigo que dedilha sinfonias nas cabeleiras das árvores para que possamos ouvir a voz da natureza.
É neste planeta abençoado que sentimos a garoa nos molhando o rosto. Observamos as chuvas fortes. Os relâmpagos que traçam desenhos luminosos nos céus escuros.
É aqui que, nas noites quentes, o pirilampo fica piscando e de dia o sol se apresenta com todo seu vigor.
É aqui que o filete d'agua pura desce a montanha e o mar se mostra exuberante.
É na Terra que encontramos as borboletas coloridas dançando no ar e os pássaros cantantes que enchem os nossos ouvidos de sons. A erva rasteira e a árvore gigantesca, que desafia os séculos.
Tudo nos fala do amor de Deus em todos os setores da vida no mundo.
Nosso mundo é uma sublimada escola. Busquemos assimilar as mais importantes lições que nos farão alcançar o esperado progresso.
Não o condenemos. Nem nos entristeçamos. Consideremos todas as possibilidades de beleza e som que o planeta nos concede a fim de que nos renovemos e nos iluminemos.
Valorizemos nosso mundo e cuidemos de tudo que nos rodeia: animais, vegetais e nossos irmãos em humanidade.
*   *   *
É importante que nos integremos às belezas do nosso mundo.
Que aprendamos a observar as madrugadas de luz, quando o sol se espreguiça, espalhando os seus raios pela Terra.
As auroras de rara beleza. As águas do mar que batem forte contra os penhascos. As estrelas, cujo brilho se projeta sobre nós.
Então haveremos de descobrir que nos compete amar e respeitar o nosso planeta, esse campo excelente de trabalho com que Deus nos felicita as horas.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Existência Provada

As crianças nos surpreendem, diariamente, com suas falas e suas deduções. Naturalmente, elas estão recebendo, na atualidade, maior soma de estímulos, o que as faz progredir mais rapidamente.
Desde pequenos se envolvem com computadores, jogos, aparelhos eletrônicos, sem se falar que sempre mais cedo comparecem aos bancos escolares.
Deixando de lado essas questões, entretanto, pode-se observar crianças que revelam, desde muito pequenas, disposições e sentimentos que superam a sua idade.
Lembramo-nos de uma garotinha que, passeando ao pôr do sol, com sua mãe, lhe perguntou, atenciosa:
Mãe, quem fez as nuvens?
Elas são tão lindas, parecem macias. E fazem, no céu, uns desenhos tão curiosos. Quem as fez e colocou no céu, de onde não caem?
Foi Deus, respondeu a mãe. Nosso Pai que tudo criou.
Andando mais um pouco, ela olhou para o chão, curvou-se sobre a grama e voltou à carga:
Mãe, quem fez estas flores tão pequenas mas tão coloridas?
A resposta da mãe foi a mesma.
A menina insistiu:
E as pedras? Quem criou as pedras que seguram o chão?
Foi Deus também. Foi a resposta pronta da mãe.
Então, colocando seu dedinho perto do rosto, em expressão de meditação, a pequenina contemplou o pôr do sol e exclamou:
Como Deus é bom! Ninguém, nem nada ficou esquecido.
*   *   *
Que lição da boca de uma criança! Quantos adultos andam pela vida, sem atentar para os detalhes das maravilhas que os rodeiam.
Preocupados com a conta bancária, que se encontra no vermelho, não aproveitam os momentos do crepúsculo para admirar o poente, que parece incendiar, no cair da tarde.
Envolvidos nas preocupações profissionais, esquecem de contemplar os astros, nas noites estreladas. Nem se dão conta de que Deus acendeu centenas e centenas de luzes para iluminar as noites.
Ensimesmados, dirigem o carro pelas ruas, sem perceber que o outono caprichou nas cores do arvoredo, que há folhas pelo chão, que nos galhos despidos de uma antiga árvore, uma flor insiste em explodir em perfume e beleza.
Absortos pelos trabalhos do cotidiano, esquecem de olhar para si mesmos, para o seu corpo e não se apercebem que, enquanto trabalham, sem cansaço, o coração lhes garante o bombeamento do sangue e a oxigenação das células. Que enquanto andam, o cérebro executa infinitos cálculos para lhes conferir o ritmo adequado aos passos.
Que enquanto se dirigem para o lar, pensando no jantar que os aguarda, o estômago prepara as substâncias certas para a digestão.
E tudo isso em nome de Deus, que a tudo vela e tudo providencia. Deus, que rege o Universo e governa todas as vidas.
*   *   *
O político brasileiro Carlos Lacerda, que sempre foi reconhecido como brilhante intelectual, acreditava em Deus por uma simples argumentação lógica.
Ele se dizia ignorante em eletricidade, mas sabia que a devia atribuir ao eletricista que, juntando dois fios, produz uma faísca apenas menor do que a que fulgura entre nuvens no espaço.
Ora, dizia, por que deverei acreditar que o eletricista é capaz de ligar o positivo e o negativo e fazer luz e não em Deus, que produziu o eletricista?

Extraídos do cap. 2, do livro A presença de Deus, de Richard Simonetti

Quem de nós é o maior?

Jesus era possuidor de paciência e compreensão inigualáveis.
Ouvia as questões mais simples com atenção e, em cada oportunidade, deixava lições profundas, completas, que poderiam ser entendidas naquele momento, bem como servirem aos séculos vindouros.
Certa feita escutou os discípulos discutindo entre eles, sobre qual seria o maior, o mais amado, o de importância mais significativa.
Todos reconhecemos que João é distinguido pelo vosso amor; Pedro é merecedor da mais expressiva confiança; Judas guarda as moedas e se encarrega do controle das nossas modestas finanças... E os demais?
Que somos e que papel desempenhamos no grupo? Afinal, qual de nós é o maior?
Certamente se sentiram constrangidos pela disputa, mas como ela aconteceu, era justo serem honestos, libertando-se das dúvidas.
Jesus envolveu-os na luz da compaixão, e com a sabedoria habitual, respondeu-lhes:
O grão de mostarda, menor e mais insignificante que qualquer outra semente, reverdece com o mesmo tom o solo abençoado pelo trigo vigoroso.
O fruto do carvalho desenvolve a árvore grandiosa que nela jaz, assim como o pólen, quase invisível de todas as flores, se encarrega de transmitir beleza e perpetuar a espécie em outras plantas.
Todos são importantes na paisagem terrestre.
O grão de areia se anula ante outro para construir a praia imensa, que recebe o carinhoso movimento das ondas arrebentando-se no seu leito reluzente.
Tudo é importante diante de meu Pai, não pela grandeza, mas pelo significado de que cada coisa se reveste para a utilidade da vida.
*   *   *
Nos dias atuais, em que ainda tanto se faz questão de ser o melhor, o mais importante, o número um, precisamos refletir sobre as orientações do Cristo.
A competição desenfreada tem nos feito escravos do sucesso e das aparências.
A vaidade tem ditado as regras em todas as áreas, transformando algumas em mais importantes que outras, por questões puramente materialistas.
Julga-se a importância desta ou daquela atividade, por sua visibilidade na mídia, ou por sua remuneração material.
O mundo moderno e seus valores descabidos parece muito semelhante à conversa dos discípulos em torno de quem seria o mais amado.
Desejamos ser amados, desejamos preencher esta carência, este vazio existencial que nos incomoda tanto, mas não sabemos como.
Jesus já havia dado a resposta naqueles idos tempos...
Além de dizer que todos são importantes, disse ainda que entre os homens, o maior sempre seria aquele que se esquecesse de si mesmo, tornando-se o melhor servidor.
Seria aquele que não se cansasse de ajudar, de cooperar com os outros.
É sempre bom ouvir o Mestre, que permanece atual, que permanece nos esperando como Aquele que oferece o caminho da verdadeira vida.

A espada de Dâmocles

Era uma vez um rei chamado Dionísio, monarca de Siracusa, a cidade mais rica da Sicília.
Vivia num palácio cheio de requintes e de belezas, atendido por uma criadagem sempre disposta a fazer-lhe as vontades.
Naturalmente, por ser rico e poderoso, muitos siracusanos invejavam-lhe a sorte. Dâmocles estava entre eles. Era dos melhores amigos de Dionísio e dizia-lhe frequentemente:
Que sorte a sua! Você tem tudo que se pode desejar. Só pode ser o homem mais feliz do mundo!
Dionísio foi ficando cansado de ouvir esse tipo de conversa.
Assim, certo dia propôs ao amigo a experiência de passar um dia, um dia apenas em seu lugar, como monarca, desfrutando de tudo aquilo.
Este aceitou imediatamente com alegria.
No dia seguinte, Dâmocles foi levado ao palácio e os criados reais lhe puseram na cabeça a coroa de ouro, e o trataram como rei.
Recostou-se em almofadas macias e sentiu-se o homem mais feliz do mundo.
Ah, isso é que é vida! - Confessou a Dionísio, que se encontrava sentado à mesa, na outra extremidade.
Nunca me diverti tanto.
Subitamente, Dâmocles enrijeceu-se todo. O sorriso fugiu-lhe dos lábios e o rosto empalideceu. Suas mãos estremeceram. Esqueceu-se da comida, do vinho, da música. Só queria ir embora dali, para bem longe do palácio, para onde quer que fosse.
Percebeu que pendia bem acima de sua cabeça uma espada, presa ao teto por um único fio de crina de cavalo. A lâmina brilhava, apontando diretamente para seus olhos.
Ficou paralisado, preso ao assento. Tentou levantar, mas não conseguiu, por medo de que a espada, com um movimento seu, pudesse lhe cair em cima.
O que foi, meu amigo? - Perguntou Dionísio. - Parece que você perdeu o apetite.
Essa espada! Essa espada! - Disse o outro, num sussurro. – Você não está vendo?
É claro que estou. Vejo-a todos os dias. Está sempre pendendo sobre minha cabeça e há sempre a possibilidade de alguém ou alguma coisa partir o fio.
Um dos meus conselheiros pode ficar enciumado do meu poder e tentar me matar. As pessoas podem espalhar mentiras a meu respeito, para jogar o povo contra mim. Pode ser que um reino vizinho envie um exército para tomar-me o trono.
Ou então, posso tomar uma decisão errônea que leve à minha derrocada. Quem quer ser líder precisa estar disposto a aceitar esses riscos. Eles vêm junto com o poder, percebe?
É claro que percebo! - Disse Dâmocles. Vejo agora que eu estava enganado e que você tem muitas coisas em que pensar além de sua riqueza e fama. Por favor, assuma o seu lugar e deixe-me voltar para a minha casa.
Até o fim de seus dias, Dâmocles não voltou a querer trocar de lugar com o rei, nem por um momento sequer.
*   *   *
Antes de deixar que a inveja cresça em nosso coração, lembremos da espada de Dâmocles.
Toda riqueza, todo poder, toda fama vem com uma série de decorrências naturais que devem ser consideradas.
Não nos deixemos consumir por esta luta incessante do orgulho, da vaidade não satisfeita.
*   *   *
A inveja é uma das mais feias e das mais tristes misérias do nosso globo. A caridade e a constante emissão da fé farão desaparecer todos esses males

Lenda Grega

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Amor doação

O amor costuma ser um tema muito presente na sociedade contemporânea.




Nos contextos mais inusitados, o amor surge como móvel ou explicação para a conduta humana.



Há quem diga que traiu ou matou por amor.



Também se nomina a mera ardência sexual como uma manifestação desse sentimento.



Não falta quem se acredite muito amoroso, por ter ímpeto de manter relações íntimas com várias pessoas ao mesmo tempo.



Bem se vê como é difícil precisar o sentido do amor.



Entretanto, Jesus identificou o amor como a essência das Leis que regem a vida.



Acima de tudo é preciso amar a Deus.



Mas também é necessário amar o próximo como a si mesmo.



Certamente esse sentimento tão sublime há de ser estribado no dever e na conduta digna.



Não se concebe que justifique promiscuidade ou crimes.



Talvez até figure de forma embrionária nesses processos desequilibrados.



Mas por certo neles se encontra desvirtuado por vícios e paixões.



Então, é difícil precisar o sentido dessa palavra tão enunciada.



Muitos dizem sofrer por amor.



Amam mas não são correspondidos e por isso padecem.



Ou às vezes até se acreditam amados, mas não com a intensidade que desejariam.



Ardem de ciúmes do ser querido.



Reclamam de descaso, de que não recebem a atenção necessária.



Entretanto, em se tratando de amor, convém recordar os exemplos de Jesus.



O Mestre Divino não Se ocupou de reclamar de falta de atenção.



Não fez chantagens com Seus parentes e amigos, para exigir maiores demonstrações de afeto.



Não infernizou a vida de quem não conseguia entender o significado de Sua missão.



Por muito amar, Ele Se doou inteiro à Humanidade.



Investiu horas infindas na educação dos ignorantes.



Confortou os sofredores.



Curou enfermos.



Amparou os viciados do corpo e da alma.



Mas nunca esperou ou exigiu e nem mesmo recebeu nada em troca.



Aqueles homens rudes nada tinham mesmo para Lhe dar.



Em comparação com o Senhor Jesus, mesmo os mais bem aquinhoados eram simples indigentes morais e intelectuais.



Careciam de educação, de luz, de paz...



Então, um aspecto importante do amor é a doação.




Amar pelo prazer de ver feliz o ser querido.



Quem espera ser amado muitas vezes se converte em opressor ou chantagista.



Já quem se contenta em amar é sempre um esteio na vida do semelhante.



Reflita a respeito do modo pelo qual você encara o amor.




Encontra alegria em tornar felizes seus amores?



Ou está sempre a lhes fazer exigências, em uma barganha constante de seu afeto?






quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Lenda Árabe


"Diz uma linda lenda árabe que dois amigos viajavam pelo deserto e em um determinado ponto da viagem discutiram.
O outro, ofendido, sem nada a dizer, escreveu na areia: HOJE, MEU MELHOR AMIGO ME BATEU NO ROSTO.
Seguiram e chegaram a um oásis onde resolveram banhar-se. O que havia sido esbofeteado começou a afogar-se sendo salvo pelo amigo.
Ao recuperar-se pegou um estilete e escreveu numa pedra: HOJE, MEU MELHOR AMIGO SALVOU-ME A VIDA.
Intrigado, o amigo perguntou: -- Por que depois que te bati, você escreveu na areia e agora escreveu na pedra?
Sorrindo, o outro amigo respondeu: -- Quando um grande amigo nos ofende, deveremos escrever na areia onde o vento do esquecimento e do perdão se encarregam de apagar. Porém quando nos faz algo grandioso, deveremos gravar na pedra da memória do coração onde vento nenhum do mundo poderá apagar".

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Winning dismay

The big and luxurious car stopped in front of the small office opposite the cemetery and the driver, who was wearing an elegant uniform, told the security guard:
Could you come with me, please? My boss is ill and can not walk, he said. Could you kindly come to the car and speak to her?
An old lady with deep eyes that could not deny her pain was waiting inside the car.
I am Mrs. Adams, she said. In these last two years I have been sending you five dollars a week...
For the flowers, answered quickly the security guard.
Exactly. So that they would be laid next to my son's grave. I am here today, she said full of consternation, because the doctors told me I do not have much time left. Therefore I came for a last visit, to thank you.
The man thought for a second, and finally said:
You know lady, I always felt sorry for the money you sent for the flowers...
What do you mean? - Asked the lady.
The man said reticently:
You know, flowers last so little...and no one really sees them here...
Do you realize what you are saying? - Said the old lady.
Yes, I know, madam. I take part of a Social Service Association, and we often visit hospitals and homes for old people. In those places, people do miss flowers...
Patients can actually see them and feel their perfume.
The lady was silent for a few seconds. Without a word, she told the driver to leave.
Months later, the security guard received another visit, one that surprised him. He was extremely surprised in fact, as this time it was the lady who was driving the car.
Now I don't send flowers anymore, I take them myself.
You were right. The patients are really happy about it and they make me feel happy. The doctors can not explain how I got better, but I do know.
It is because I found a reason for living again. I have not forgotten my son, on the contrary, I give the flowers in his name and that gives me strength.
Mrs. Adams found out something most of us are aware of, but seldom remember. Helping others, we help ourselves.
*   *   *
That is not necessary to visit the tombs of our darling ones to take our affection to them.
This is because they are not actually there, where their physical body was buried, but they are like birds that got out of the cage and flew free.
To show them our affection, we just have to send them the flowers of our gratitude through our thoughts, stimulated by the fondness we always had for them, and they will know it, wherever they are.
Our visit to the cemetery is only to clean and maintain the place that was used as a passage for the freeing of the human being we love dearly who is still alive.

sábado, 2 de outubro de 2010

Coragem de amar


Será que, para amar, é necessário ter coragem? A pergunta, a princípio, parece sem propósito. Afinal, é tão natural amarmos aos nossos filhos, ao companheiro, à esposa, que longe está a necessidade de se ter coragem para isso.




Porém, e se mudarmos a pergunta: Para aprender a amar, é necessário ter coragem? Será que precisamos de coragem para aprender a amar aqueles que ainda não amamos?



Conta-se que Madre Teresa de Calcutá, ao abandonar o convento, onde atuava como professora de jovens de famílias ricas, levou consigo apenas o hábito e as sandálias de religiosa, deixando tudo para trás.



Ao final de sua existência, tinha mais de 400 casas erguidas pelo mundo em nome do seu amor ao próximo, entre asilos, orfanatos, hospitais, escolas.



Certa feita, ao ser homenageada em uma solenidade, um dos convidados interpelou-a dizendo não saber como ela dispunha de coragem para fazer tudo o que fazia. E ela, tranquilamente, respondeu que não entendia como tantas cabeças coroadas tinham coragem de não fazer nada, frente a tanta miséria no mundo.



Albert Schweitzer era um jovem músico, consagrado nas mais famosas salas de concerto europeias, quando decidiu abandonar a carreira musical e cursar medicina.



Sonhava ele ajudar o próximo e elegeu a carreira médica como ferramenta de auxílio.



Deixou o conforto da fama e do reconhecimento ao seu talento musical para começar uma nova vida. Ao se formar, foi trabalhar no coração da África, numa região isolada e sem recursos.



Ao final de sua existência, havia sido reconhecido com um prêmio Nobel da Paz e, em uma região onde nada havia, construiu um hospital que se expandira para mais de 70 prédios, com 500 leitos para internamento.



Não são poucos os exemplos que encontramos de pessoas que, com coragem, optam por amar àqueles que ainda não amam.



Jesus nos alerta que amar àqueles que nos são caros, até os maus o fazem. Porém é necessário ir além. É necessário aprender a amar àqueles que ainda temos dificuldades em amar, que ainda não aprendemos a amar.



Para esses, é necessário armar-se de coragem. Pois o amor ao próximo exige dedicação, esquecimento do orgulho, da vaidade, da presunção.



Podemos não ter a estrutura moral ou a coragem de Madre Teresa e de Albert Schweitzer, que deixaram marcas permanentes na História da Humanidade.



Mas já podemos deixar marcada a nossa presença, se nos decidirmos a amar ao próximo.



Podemos começar com o parente difícil, sempre disposto a fazer comentários e insinuações maldosas. Ou ainda com aquele vizinho sempre pronto a uma nova provocação.



Outras tantas vezes, aprender a amar pode vir através da paciência que desenvolvemos diante das limitações de quem ainda não tem as mesmas capacidades que nós.



Ou que se mostra arrogante e pretensioso, com falsas capacidades que não possui.



Não há verdadeiramente um dia em nossa vida, onde não surja a oportunidade de aprender a amar.



Aprendamos com Jesus, Mestre Maior de todos nós, que não devemos nos contentar com o amor na intimidade do lar ou no relacionamento a dois.



Que possamos, a cada dia, armarmo-nos de coragem e exercitar o sentimento do amor ao próximo, na oportunidade que a vida nos oferecer.